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CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

 

EM BUSCA DA APROVAÇÃO DO PROJETO

Na luta para apressar todas as tramitações, tendo em vista a sua saída da Sociedade Marista e, a busca pela aprovação do seu Projeto Eucarístico, Padre Eymard ficou muito esgotado. Enfrentou uma violenta pneumonia, que o obrigou a procurar refúgio na casa de amigos, no Castelo de Leudeville, ao sul de Paris.

Assim que recuperou a sua saúde, voltou a Paris no fim do mês de Maio de 1856, onde se dedicou a revisar o texto da futura Regra para a CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Este texto é aquele que ele enviou a Roma pelo Padre Touche.

No dia 1º de Junho mudou-se, em companhia do Padre Raymond de Cuers (ordenado Sacerdote), para a Rua d’Enfer, num edifício da Diocese em mau estado de conservação, cujo aluguel era pago com o dinheiro da pensão do Padre de Cuers que ele recebia pela aposentadoria como Capitão da Marinha. Com a ajuda de benfeitores arranjaram alguns utensílios para cozinhar e alguns móveis, por que não tinha nenhum. Recebeu de doação um material usado, mas ainda em condições de uso. Por outro lado, o Arcebispo de Paris ajudou efetivamente emprestando-lhes o prédio, assegurando os principais concertos, e também assumiu o pagamento da mão de obra de dois pedreiros. Padre Eymard e Padre de Cuers se prontificaram e foram os ajudantes dos pedreiros.

No final de Setembro a Comunidade já contava com quatro membros: dois Padres, um porteiro e um cozinheiro. Mas apesar da grande economia e visíveis privações, não conseguiam equilibrar o problema financeiro. Um dia, por cúmulo da infelicidade, o cozinheiro não satisfeito com o dinheiro que surrupiava diariamente da Comunidade, fugiu com as poucas economias que restavam no caixa. Veio a polícia, o secretário do Prefeito, e por fim, o homem foi preso.

 

PRIMEIRO CENÁCULO EUCARÍSTICO

Em Dezembro, o “Cenáculo”, nome dado por Padre Eymard ao seu “Centro Eucarístico”, estava praticamente terminado, mas os discípulos não apareceram. Todavia, eles ficaram tranquilos. Padre Eymard falava: “Não somos nós que devemos criar vocações, mas devemos recebê-las da Vontade de DEUS”.

No final de Outubro, dois Padres bateram à porta da Comunidade nascente. Agora já se podia fixar uma data para a primeira cerimônia pública da exposição do SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Escolheu-se o dia 6 de Janeiro de 1857, Festa da Epifania do SENHOR. O Bispo Hartmann, de Bombaim, Índia, que visitava Paris, foi convidado e presidiu esse acontecimento memorável.

Ainda no começo do ano uma nova provação os atingiu, assim como também atingiu toda a cidade de Paris. Faleceu o senhor Arcebispo, Dom Marie-Dominique-Auguste Sibour, seu amigo e homem muito estimado. Ele foi violentamente apunhalado por um assassino, um doente mental, durante uma celebração que presidia na Igreja de Saint-Etienne.

 

POBREZA E SACRIFÍCIO

Em 1857, foi o ano da desolação. No decorrer do primeiro inverno, a pobreza foi à inseparável companheira da nova Comunidade Religiosa. Foram obrigados a vender os próprios livros para não morrer de fome.

Em face das dificuldades, os candidatos apareciam, mas entravam e logo depois saiam. Isto por que, todos que vinham não tinham recursos e aumentavam as despesas.

A primavera não lhes trouxe nem promessa de vida e nem um raio de esperança. Pelo contrário, no começo de Março, lhes informaram que tinham que desocupar o local, por que o novo Arcebispo de Paris, o Cardeal Marlot, desejava utilizar a propriedade onde estavam.

E para agravar a situação, na época havia em Paris mais de trinta mil famílias desalojadas das suas casas, em razão dos projetos em curso no Governo Municipal, de cortar a cidade com espaçosas avenidas.

Todos os dias Padre Eymard saia cedo à procura de um imóvel para instalar a Comunidade. E assim, passaram o verão Europeu lutando contra a pobreza e a incerteza, enquanto a saúde do Padre Eymard se deteriorava gradativamente. Em Agosto foi obrigado a se ausentar da Comunidade durante cinco semanas, por causa do seu tratamento.

Em Setembro, quando voltou, encontrou a Comunidade num estado mais deplorável ainda. Dois postulantes haviam partido e a pequena Comunidade era vítima de calúnias de alguns Padres. E os maus rumores chegaram até o novo Arcebispo que mandou chamá-lo em Outubro, ordenando que ele apresentasse os documentos que autorizavam o seu Projeto Eucarístico. O senhor Arcebispo Morlot depois de dar uma olhadela nos documentos, entregou ao Monsenhor para examiná-los, que logo declarou que aqueles documentos não tinham mais valor oficial e jogou-os no cesto.

Envergonhado e humilhado, Padre Eymard voltou carregando um novo fardo: a recusa do senhor Arcebispo. Em sua perturbação, ele se esqueceu até de pedir os seus documentos de volta. Foram necessários dois dias para ganhar a coragem suficiente de voltar e pedir os seus documentos. Não os encontraram. Ele voltou arrasado para a Comunidade.

Alguns dias depois, o Secretário do senhor Arcebispo bateu a porta da Comunidade para lhe entregar um remédio que ele tomava e era necessário ao seu tratamento. E também lhe pediu que relatasse por escrito os acontecimentos que o levaram a deixar os Maristas e como ele começou a sua Obra Eucarística com a aprovação do antigo Arcebispo. Padre Eymard obedeceu, escrevendo todos os fatos minuciosamente.

A partir deste acontecimento, a atitude do Arcebispo mudou, a ponto de enviar a Comunidade do Padre Eymard, seus Padres que estavam em dificuldades, dizendo-lhes: “Façam o que lhes disser Padre Eymard. Eu não conheço Padre mais Santo do que ele”.

Naturalmente, a reconciliação com o senhor Arcebispo de Paris, Cardinal François-Nicolas-Madeleine Morlot, lhe devolveu a alegria, a sua alma e ao seu coração.

Contudo as suas provações ainda estavam longe de terminar. Foi notificado que a propriedade onde estava tinha sido vendida e que deveriam mudar até o começo do ano seguinte.

 

NOVO CENÁCULO

Conseguiram mudar em Fevereiro de 1858 para uma propriedade no Bairro de Saint-Jacques e só depois do dia 19, a Comunidade ficou totalmente instalada no seu novo “Cenáculo”, que com pouco tempo recebeu a denominação do povo de "Casa dos Milagres", pela quantidade notável de graças que o SENHOR DEUS derramava, atendendo aos pedidos e súplicas.

No novo endereço, unindo o seu desejo pessoal ao do senhor Arcebispo Morlot, Padre Eymard além da permanente adoração do SANTÍSSIMO, idealizou preparar jovens e, adultos, para a Primeira Eucaristia, por que naturalmente, este aprendizado, seria o primeiro e efetivo encontro amoroso dos fiéis com AQUELE, que iriam receber na Primeira Eucaristia, e ao QUAL, deveriam adorar e amar pela vida inteira.

Assim, no começo, Padre Eymard exerceu o seu ministério com os jovens trabalhadores que formavam uma grande parte do mercado de trabalho. Aliou-se ao jovem leigo Louis Perret, que conheceu em Lyon, para fazer os primeiros contatos com os trabalhadores de Paris. Este leigo ajudou efetivamente, visitando usinas, indústrias e oficinas, conseguindo que trinta daqueles jovens se interessassem no Curso de Catecismo. Mais tarde, quando a obra se tornou mais consistente, Padre Eymard pediu a ajuda dos rapazes da Sociedade de São Vicente de Paulo, assim como de outros leigos que vinham procurá-lo. E para que a obra continuasse depois que os jovens recebiam a Primeira Eucaristia, Padre Eymard estabeleceu que eles devessem encontrar um substituto que frequentasse o Catecismo, com o objetivo de também se preparar dignamente para conhecer e receber JESUS SACRAMENTADO. E eles, os novos cristãos, também estavam convidados a participar e frequentar a Benção e, Adoração do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, fazendo vigorar o objetivo do Projeto Eucarístico.

E na verdade, muitos daqueles jovens que se prepararam e receberam a Primeira Comunhão, se tornaram missionários recrutadores, em busca de outros jovens que desejavam conhecer JESUS. Os primeiros que chegaram, era gente simples, operários de fábricas e até catador de papeis nas ruas. Depois vieram os outros, jovens de todas as classes, também desejosos de serem catequizados.

Na continuidade, este mesmo processo foi adotado com as pessoas adultas, para os homens, propiciando-lhes também conhecer NOSSO SENHOR através da Catequese, e assim, pudessem amá-LO e adorá-LO como todos os cristãos conscientes.

 

FATOS INTERESSANTES

No começo da CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, há muitas histórias interessantes que foram escritas e faladas. Lembramos aqui uma delas, que o Padre Eymard descreveu na Revista da Comunidade: “Revista do SANTÍSSIMO SACRAMENTO”. Disse ele: Entre quarenta e três jovens operários que tinham feito a Primeira Comunhão, um dentre eles, com a idade de dezoito anos, se distinguia por sua alegria extremamente expansiva falando: “Como estou feliz! Recebi o bom DEUS! Vivi 18 anos como um bicho: dezoito anos perdidos! Mas vou recuperá-los com o meu esforço”. Sem dúvida, para receber a Primeira Comunhão ele teve de empreender um esforço admirável: não sabendo ler, sacrificava o dinheiro que ganhava no trabalho pagando a um colega que se ofereceu para lhe ensinar o Catecismo. Naquela noite, depois da cerimônia, todo triunfante foi se encontrar com sua mãe cega, que não pode participar da festa. Saltou-lhe ao pescoço e beijou-a carinhosamente: “Como estou feliz, mamãe! Você verá como serei melhor agora...” Mas, subitamente parou de falar e observou o rosto da sua mãe: ela chorava! Ele perguntou: “A senhora não está feliz por eu ter feito a minha Primeira Comunhão”?

- “Certamente, meu filho, mas eu não posso deixar de chorar... Preciso lhe dizer, querido filho, sou muito infeliz... Eu nunca fiz a minha Primeira Comunhão”!

O jovem abraçou fortemente a sua mãe e a tranquilizou: “Com certeza a senhora fará também a sua Primeira Comunhão. Eu a levarei ao Padre”.

- “Mas eu não sei o Catecismo”. Falou a mãe:

- “Não se preocupe, eu lhe ensinarei”.

A mãe se tornou aluna do seu filho. E então, o dia tão desejado chegou. Os dois foram a Santa Missa. O filho, feliz e compenetrado, no momento da Comunhão, conduziu a sua querida mãezinha para receber JESUS no SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Concluiu Padre Eymard: “Nunca, um rico mundano foi mais feliz do que estes dois pobres, desprovidos de tudo”.

 

TAMBÉM PRIMEIRA COMUNHÃO DAS MULHERES

Quando o Padre Eymard compreendeu que havia chegado o momento da sua Obra também cuidar da Primeira Comunhão das mulheres, ele logo pensou em Margarida Guillot. Convidou-a para vir a Paris, pois ele já pensava em fundar um ramo feminino na Sociedade do SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Ela chegou durante o mês de Maio em 1858, com sua irmã Claudina e uma amiga chamada Benedita.

Durante seis anos, elas dividiram a sua vida de oração com a vida dos Padres e dos fiéis. Cada manhã, depois das suas orações pessoais, dedicava-se a preparar as moças para a Primeira Eucaristia. Usavam roupas comuns e as pessoas davam-lhes o nome de “Damas do SANTÍSSIMO SACRAMENTO”. Anos mais tarde, Padre Eymard as constituiu em Comunidade Religiosa Feminina e elas mudaram para Angers. Lá receberam o hábito e o nome de “Servas do SANTÍSSIMO SACRAMENTO”. Embora ele desejasse que elas fossem chamadas de “Servas”, os pobres de Paris, a quem tanto elas ajudaram, sempre as denominaram e eram conhecidas como “Damas do SANTÍSSIMO SACRAMENTO”.

A Comunidade cresceu, apesar das muitas dificuldades inerentes a toda nova fundação. Padre Eymard continuou dando assistência com numerosas conferências e retiros. Margarida Guillot mostrou-se uma Diretora corajosa que não recusou nenhum sofrimento para dar vida a Congregação. Suas filhas espirituais a chamavam com estima e afeição de “Madre Margarida do Santíssimo Sacramento”.

No final de 1858 a Comunidade nascente do Padre Eymard, no Bairro de Saint-Jacques em Paris, já contava com 12 membros: sete Padres e cinco Freiras.

 

A NECESSÁRIA APROVAÇÃO DE ROMA

Encorajado pelo progresso do seu trabalho, ele decidiu que era chegado o momento de pedir para a sua Comunidade do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, o reconhecimento formal de Roma. Ele pretendia espalhar a Comunidade, abrindo casas em outras cidades e até em outros países, pois sentia que em muitas regiões havia necessidade de fundações religiosas e principalmente Eucarísticas.

Padre Eymard, preparou o esboço de uma petição para ser apresentada e aprovada pelo Sumo Pontífice, mas antes, era necessário que o pedido fosse apoiado por diversos Bispos. Com muita confiança visitou diversos Prelados: obteve o apoio do Bispo de Grenoble, sua Diocese de origem; do Arcebispo de Lyon, onde era muito estimado; do Bispo Wicard de Laval, um velho amigo; de Dom Mazenod, Bispo de Marselha, que desejava uma Comunidade do SANTISSIMO SACRAMENTO na sua Diocese; e o apoio do Arcebispo de Paris, que declarava que os Padres e as Freiras do Cenáculo Eucarístico mereciam muito a bênção da Igreja, em razão da sua profunda devoção e do seu admirável zelo apostólico.

Viajou para Roma e no dia 20 de Dezembro apresentou o documento ao Papa Pio IX. O Sumo Pontífice disse que examinaria a súplica e que em doze dias daria a resposta.

Padre Eymard rezou muito e aguardou ansiosamente a decisão do Pontífice. No dia 6 de Janeiro de 1859 ele recebeu o “texto de elogios” , assinado na véspera pelo próprio Pontífice. Este documento marca o primeiro passo para a aprovação definitiva de uma Congregação Religiosa. A aprovação final acontecerá quando a Congregação possuísse pelo menos três Casas Religiosas.

 

PROFESSARAM OS VOTOS

Padre Eymard voltou a Paris, e depois do retiro de uma semana, cada membro da nova Comunidade do SANTÍSSIMO SACRAMENTO professou os seus votos. Nesse dia, 2 de Março, eles se reuniram na Capela e depois de cantar o “Veni Creator” suplicando as bênçãos do ESPÍRITO SANTO, Padre Eymard lhes dirigiu a palavra e colocou o SANTÍSSIMO SACRAMENTO no Ostensório sobre o Altar. Então, ajoelhando-se diante do SANTÍSSIMO, pronunciou primeiro os seus votos a DEUS como religioso do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, e a seguir, cada um, por sua vez, fez o mesmo.

Assim, o “Cenáculo Eucarístico” do Bairro Saint-Jacques, em Paris, tornou-se a “Casa-Mãe da CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO”.

 

A SEGUNDA CASA DA CONGREGAÇÃO

No dia seguinte, Padre de Cuers viajou a Marselha, a fim de conseguir um lugar para instalar a segunda Casa da Comunidade. Ele já conhecia Marselha muito bem, do tempo em que era oficial da marinha francesa, quando também teve um amigável relacionamento com a Diocese local, por ter estabelecido uma sociedade de Adoração Noturna há anos passados.

O imóvel foi conseguido e instaurado a nova Casa. E na verdade, a Casa da Congregação em Marselha, que ficou sendo dirigida pelo Padre de Cuers, conservará durante muito tempo a sua marca militar. A vida comunitária era solidamente organizada e o programa de adoração do SANTÍSSIMO SACRAMENTO estava esplendidamente estruturado. Ele estabeleceu um admirável e bem organizado serviço de “Adoração Perpétua” do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, com toda magnificência, exaltando a realeza Divina. Também foi em Marselha, que pela primeira vez, foi prestado um culto público a VIRGEM SANTÍSSIMA, sob o título de “NOSSA SENHORA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO”.

 

A TERCEIRA CASA DA COMUNIDADE

A nova Congregação de Marselha atraiu a atenção de vários Bispos e, alguns deles convidaram o Padre Eymard a criar uma Comunidade Eucarística na sua Diocese. E foi assim, que logo despontou a Diocese de Angers, onde a Adoração Noturna do SANTÍSSIMO já existia desde 1850. A Congregação do SANTÍSSIMO SACRAMENTO lá estabeleceu em Dezembro de 1862, com integral auxílio das Paróquias da Diocese, que seguiram estritamente a organização do Padre Eymard, e assim, a Adoração Permanente do SANTÍSSIMO SACRAMENTO funcionou admiravelmente.

Agora com três Comunidades Eucarísticas em perfeita atividade (Paris, Marselha e Angers), Padre Eymard quis solicitar de Roma, a aprovação definitiva da sua Congregação. Ele soube que o Papa Pio IX não estava bem de saúde e não queria correr riscos com o seu sucessor. Viajou no dia 9 de Março para Roma com o Padre de Cuers e acompanhado de um postulante, o senhor Leudeville, seu grande amigo. Mas desta vez, por força de uma série de problemas que ocorreram em Roma, que mobilizou a atenção do Sumo Pontífice, a assinatura do documento com a aprovação final da CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, pelo Papa Pio IX, saiu somente no dia 10 de Junho de 1863, ou seja, três meses após a solicitação do mesmo, através de um decreto oficial.

Atendendo ao pedido das autoridades eclesiásticas de Roma, Padre Eymard junto com toda Congregação reunida, também apressou providências para a elaboração definitiva e a consequente aprovação da Nova Constituição por Roma. Existia inicialmente o ponto de vista do Padre de Cuers, que a Congregação devia somente aceitar candidatos sacerdotes ou ao sacerdócio, enquanto a opinião do Padre Eymard e da maioria dos membros, é que devia também além dos sacerdotes, admitirem candidatos leigos como “Irmãos” na Congregação. Além desta questão, existia toda uma elaboração, que determinava e definia atitudes e comportamentos dos membros. Também, dois grandes objetivos se encontravam definidos nos Estatutos da Congregação: Primeiro, a Comunhão das Crianças Pobres e Segundo: a Obra de Santificação dos Sacerdotes. Padre Eymard fazia questão de deixar em plena evidência que, o principal objetivo da Congregação é de honrar NOSSO SENHOR JESUS CRISTO no SANTÍSSIMO SACRAMENTO pelas quatro finalidades do sacrifício: a Adoração, a Ação de Graças, a Reparação e a Súplica ou Missão Perpétua de Oração. Assim, foi preparada uma minuta da nova Constituição e distribuída a todos os membros, para um estudo mais meticuloso e apresentação de sugestões ou emendas ao texto elaborado. A discussão iniciou com uma necessária providência, qual seja de realizar comparações com as Constituições de outras Congregações Religiosas.

 

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