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HERDEIROS DO AMOR

 

 

CAMINHO DA PERFEIÇÃO

Luís era um homem justo e honesto, jamais mentiu, as suas palavras sempre expressaram a realidade de algum fato ou ocorrência, agia com total imparcialidade e com muita caridade quando percebia a natureza do assunto. Participava diariamente da Santa Missa e rezava com frequência e decisão, por que possuía uma fé consolidada, fundamentada no alicerce da Sagrada Escritura, apesar dos acontecimentos diários da vida, que muitas vezes mascarados pelo maligno, querem desviar as pessoas da verdadeira e correta trajetória existencial.

Luís deixava a sua esposa totalmente livre para praticar suas devoções e as obras de misericórdia e caridade, e inclusive, também a ajudava e a animava, quando surgia alguma dificuldade. Os dois viviam numa harmonia absoluta, se entendendo de maneira maravilhosa. Quando ele surpreendia Isabel chorando ou muito tristonha, por qualquer circunstância, se aproximava carinhosamente e perguntava: “Por que minha irmãzinha está chorando?” Ou: “Porque a minha irmãzinha está tristonha?”

E mesmo se empenhando corajosamente na grandeza amorosa da sua devoção sagrada a NOSSO SENHOR, Isabel não descuidava do seu marido, amava Luís com atenciosa dedicação, com a força de um amor sublime que seu espírito buscava e extraía em DEUS. E assim, na procura ascendente do caminho da perfeição, ela se mortificava, até com severas disciplinas, para manter o domínio do seu espírito sobre a vontade do corpo. Embaixo dos belos e ricos vestidos de Duquesa, trazia sempre um cilício. E na época da Quaresma, jejuava e aplicava no corpo algum tipo de flagelação, como compensação pelos terríveis e abomináveis sofrimentos do Divino Salvador, por causa dos nossos muito pecados.

Mas como esposa de um Duque, nunca colocou dificuldades com sua presença, ela sempre comparecia as festas e reuniões mundanas da Corte, nas quais, a sua posição de Duquesa exigia, não por que apreciasse ou gostasse daquelas festas e reuniões, mas unicamente no louvável intuito de não escandalizar ninguém e nem permitir que fosse considerada odiosa à prática da piedade cristã que ela cultivava.

Todo o dinheiro que recebia empregava em benefício dos pobres, e quando acabava aquele valor que o marido colocava a sua disposição, desfazia-se dos próprios vestidos. Servos da sua confiança vendiam as roupas e ela empregava a quantia para auxiliar e aliviar os infelizes.

 

DRAMÁTICO ENCONTRO

Naquele tempo existia em todos os cantos da Alemanha uma moléstia terrível, que hoje só se conhece no Oriente e nas regiões de climas tropicais: a lepra. A moléstia é contagiosa e atormenta a vítima apodrecendo sua carne até a morte. E por essa razão, os leprosos não podem viver no meio da sociedade, para não propagar a doença, geralmente vivem isolados ou em pequenos grupos, em extrema pobreza.

E justamente estes pobres coitados atraiam em muito, a atenção de Isabel. Por que necessitavam de carinho, de piedade e um atencioso auxílio. Por essa razão, onde ela os encontrasse, não temendo nenhum contágio da doença, se aproximava e lhes dirigia palavras de ternura e consolo, exortando-os apesar dos incômodos da doença, a ter paciência e a confiarem em DEUS, isto por que, dizia Isabel, se sofressem de boa vontade, ficariam salvos do inferno na outra vida, e seriam recompensados no Céu, pela infinita misericórdia de NOSSO SENHOR. E antes de se despedir, sempre deixava com eles uma gorda esmola.

Numa ocasião, Isabel, o marido Luís e a sogra Sofia foram passear num outro Castelo da família, e apesar do constante descontentamento de Sofia, Isabel não deixava de aliviar a miséria dos pobres e enfermos, pois a sogra, mulher mundana, criticava o procedimento caridoso dela, dizendo que uma senhora da alta sociedade não podia se rebaixar e ficar tratando de criaturas pobres doentes e miseráveis, por que é altamente desprezível e insuportável. A sogra dizia que aquilo era serviço para enfermeiros e serventes. Isabel não respondia e geralmente se afastava educadamente.

Entre os enfermos daquela região havia um leproso, de estatura bem baixa, cujo estado era deplorável e tinha um aspecto tão horrendo, que ninguém se atrevia a se aproximar e tratar dele. Vendo aquele homem doente abandonado, Isabel julgou ser obrigada a fazer por ele o que fazia pelos outros. Levou-o para o Castelo, deu-lhe um banho, ungiu-o com um unguento perfumado e deitou-o na própria cama de casal.

Aconteceu que o Duque voltou de uma caçada justamente à hora em que sua esposa tratava do enfermo. Sua mãe Sofia rapidamente correu ao encontro do filho para denunciar o procedimento da nora:

- “Vem comigo, meu filho, pois quero lhe mostrar uma boa da tua Isabel”.

E conduziu o Duque Luis ao aposento de casal.

- “Olha ali Luis, sua mulher colocou um leproso no seu leito, sem que eu pudesse impedir. Parece que ela quer vê-lo com morféia. Veja com os seus próprios olhos”.

O Landgrave num gesto irritado puxou a coberta do enfermo, quando no mesmo momento, DEUS abriu os olhos do seu espírito, e ao invés do leproso, ele viu NOSSO SENHOR JESUS repleto de chagas, deitado na sua cama. Conheceu então, pela graça Divina, que o mísero enfermo não era senão um membro do Corpo Místico de CRISTO, enquanto aos olhos da sua mãe soberba e sem piedade cristã, aquele homem era um objeto de horror e de desprezo.

Surpreso, incapaz de assumir qualquer atitude, viu sua esposa na porta do quarto, ela que o havia seguido furtivamente. Ele disse:

- “Isabel, minha boa e querida irmã, para tais hóspedes minha cama está sempre à disposição. Não te deixe embargar por pessoa alguma no exercício de tuas virtudes”.

A seguir, ajoelhou-se diante da cama e rezou:

- “SENHOR, tende piedade de mim, pobre pecador. Não sou digno de ver todas estas maravilhas, bem o reconheço, ajudai-me a ser um homem conforme o desejo do VOSSO SAGRADO CORAÇÃO e da VOSSA DIVINA VONTADE”.

Isabel segurou o esposo ajudando-o a se levantar e caminhando abraçados, depois de liberar o pobre morfético, conversou com Luis e lhe pediu autorização para construir um asilo na base do morro onde está o Castelo Wartburgo. Satisfeito o pedido, a obra foi executada prontamente e lá, ela sustentava diariamente 28 velhos e enfermos, levando-lhes víveres e outros objetos, por que eles estavam impossibilitados de subirem o morro e irem até o Castelo.

 

EM APUROS

Naquela época a Catedral de Aix-La-Chapelle (em Aachen-Alemanha), era um notável centro de romarias, onde o povo frequentava para venerar as relíquias cristãs da Paixão do SENHOR, que Carlos Magno havia trazido. Principalmente os húngaros gostavam de visitar o Santuário, de modo que em 1382, o próprio Rei da Hungria, com grande comitiva venerou as relíquias que lá estavam.

O fato mencionado acima realça a religiosidade dos húngaros. E esta realidade, vem de longa data, tanto é assim, que pouco depois do casamento de Isabel com o Landgrave Luis, em 1221, quatro magnatas da corte do Rei André da Hungria, pai de Isabel, resolveram fazer uma peregrinação ao Santuário e então, o Monarca André pediu aos quatro nobres que no regresso passasse pela Thuríngia e visitasse sua filha, pois desejava ter notícias dela, ao mesmo tempo em que lhes pediu também que convidasse o marido, o Duque Luís a visitar a Hungria.

Os cavalheiros cumpriram a missão com interesse: primeiro fizeram a peregrinação ao Santuário e depois foram a Thuríngia visitar Isabel e o seu esposo, que os recebeu muito bem. Depois de instalar os visitantes no palácio, o Duque Luís foi chamar a sua esposa. Nesta ocasião, Isabel já havia vendido os seus luxuosos vestidos e as mais ricas jóias, para dar aos pobres, usando habitualmente uma roupa simples. Luis percebendo o apuro em que estavam, entrou nos aposentos onde se encontrava a esposa e disse:

- “Querida irmã, chegaram alguns cortesãos da casa do teu pai. Que vergonha para mim se eles te virem com estas roupas tão simples. Vão dizer na Hungria que eu nem te dou roupas. E não há tempo para preparar um novo vestido conveniente ao teu estado de Duquesa e do meu de Landgrave. Ocupada demasiadamente com teus pobres, não se lembra nem da tua própria pessoa”.

Isabel não perdeu a tranquilidade, e com doçura respondeu ao marido:

- “Consola-te, meu irmão, e não te desgastes em preocupações. Tratarei de me desculpar diante dos senhores visitantes e esforçar-me-ei por tratá-los com tal atenção e afabilidade, que os cativarei, e eles me olharão como se estivesse suntuosamente trajada”.

E saindo o marido para acolher os visitantes, Isabel se pos em oração e pediu a DEUS que a tornasse agradável aos patrícios. Rezou assim:

- “SENHOR JESUS CRISTO, PAI clemente e fiel, doce consolador dos pobres e aflitos, amigo e precioso auxílio dos que em VÓS confiam, vinde socorrer nesta emergência a vossa serva que, por VOSSO Amor, se desfez de todos adornos”.

Em seguida vestiu o melhor que possuía e foi ter com os enviados do seu pai. E não só os encantou pelo cordial acolhimento, pela doçura e amenidade das suas maneiras, mas também por sua beleza radiante que iluminava o ambiente. E mais ainda, despertou grande admiração o seu bonito e riquíssimo vestido de seda, tendo por cima um manto de veludo azul claro, todo crivado de perolas de grande valor, e tendo na fonte um magnífico diadema de ouro, que deixou os seus conterrâneos super admirados e extasiados.

Assim que os cavalheiros húngaros se despediram, Luis os acompanhou até certa distância e no momento certo regressou com bastante pressa ao Castelo, pois estava admirado com tudo o que aconteceu e queria conversar com Isabel, e saber como ela tinha conseguido se vestir tão bonita e tão ricamente? Ao que a Santa, com um sorriso puro e carinhoso respondeu:

- “NOSSO SENHOR procede assim, quando LHE apraz”.

 

FESTEJOS NA CORTE

O Landgrave Luís aceitou o convite que o seu sogro, Rei André da Hungria, lhe fez através dos cortesãos magnatas, e no ano de 1222, montado a cavalo e acompanhado de esplêndido séquito de cavalheiros e damas da corte, o Duque Luís conduziu sua esposa Isabel a Hungria. André recebeu a filha e o genro com imensa alegria. Em honra e homenagem ao casal, foram realizadas muitas festas e torneios, assim como uma grande caçada.

Num dos esplêndidos banquetes realizados, aconteceu o enlace em segundas núpcias de André seu pai, com sua Madrasta. Isabel quis se preparar muito bem para o acontecimento, inclusive espiritualmente. Foi rezar na Igreja e quando saiu e caminhava pelos degraus de acesso ao Templo, ali estava um pobre infeliz que lhe suplicou uma esmola “pelo Amor de DEUS”. Isabel que não tinha dinheiro naquele momento e nem tempo a perder, pois já estava na hora do banquete, prometeu ao pobre lhe enviar um saboroso manjar da festa. O pobre, porém insistiu a grandes brados, que lhe desse alguma coisa naquela hora. Então Isabel movida de grande compaixão tirou o precioso manto de sede que usava cobrindo os ombros e o lançou ao mendigo e, ligeira caminhou para o seu aposento no Castelo do pai. No salão do banquete nupcial, o mordomo que viu a cena na escadaria da Igreja, quando ela jogou o seu rico manto para o mendigo, se apressou a justificar a demora dela. O esposo Luís sorriu e, deixando a companhia dos nobres, subiu ao quarto da esposa e, lhe disse:

- “Querida irmã, por que não vens jantar conosco? Estamos esperando por ti”.

Respondeu Isabel: “Estou às tuas ordens, meu irmão”.

- “Mas, estás sem o manto!”

- “Dei-o. Mas isto não importa, irei assim mesmo”.

Ouvindo estas palavras, uma das camareiras que estava no close, arrumando os armários, disse: “Senhora, vi o vosso manto pendurado no cabide. Vou buscá-lo”. Ela foi e trouxe exatamente o mesmo manto que Isabel havia dado de esmola ao pobre. A Duquesa humilde e compenetrada imediatamente prostrou-se de joelhos no chão do quarto e agradeceu a DEUS mais este favor. E então, com a veste completa, acompanhou o marido à sala do banquete.

 

O SOL DAS ALMAS

Isabel assistia a Santa Missa todos os dias, por que como dizia, era uma grande necessidade do seu coração. Sentia-se ardentemente atraída para o Altar e o Sacrário, onde uma irresistível força a levava a se inspirar em CRISTO, para tornar as suas orações eficazes e fortes, suas decisões firmes e serenas e o seu viver honesto e equilibrado. Apenas ouvia tanger o sino, descia o morro do Castelo tão ligeira que as servas que a acompanhavam, mal podiam segui-la. Antes de iniciar a celebração, Isabel retirava todos os seus adornos: o diadema ducal de ouro e diamante, os colares, anéis, braceletes e luvas, e deixava todos eles em bolsas com as servas. Durante a Consagração, cheia de fé, esperança e amor, fixava o olhar na Sagrada Hóstia e no Cálice com o vinho consagrado, adorando nosso DEUS, o verdadeiro Corpo, Sangue, Alma e Divindade de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, o maravilhoso "Sol Incandescente" de todas as almas. E assim, silenciosa, rezava e comungava JESUS SACRAMENTADO.

 

O CONFESSOR

Vivia na Alemanha um sacerdote bastante admirado, o Padre Conrado de Marburgo, que era um pregador famoso e muito respeitado. Isabel escolheu-o para seu Confessor e se esmerava para cumprir todas as determinações e ensinamentos dele, por que ele também tinha fama de ser severo e exigente como diretor espiritual.

Padre Conrado preparou para sua penitente doze máximas, que lhe presenteou como regra de vida:

1 – Sofrei com paciência os desprezos exercitando a pobreza voluntária.

2 – Dai a humildade o primeiro lugar no seu coração.

3 – Renunciai as consolações humanas e aos apetites da carne, pois conduzem a alma aos castigos eternos.

4 – Sede sempre misericordiosa com os pobres.

5 – Tende firmemente a lembrança de DEUS gravada no coração.

6 – Dai graças a DEUS de por SUA DIVINA Morte, haver resgatado vossa alma do inferno e da morte eterna.

7 – Assim como DEUS sofreu por vosso amor, carregai também, pacientemente, a vossa cruz.

8 – Consagrai-vos inteiramente a DEUS, de corpo e alma.

9 – Recordai-vos sempre, de que sois obra das mãos de DEUS e, por conseguinte, esforçai-vos para poderdes viver eternamente com ELE.

10 – Perdoai os outros e fazei ao próximo tudo quanto deseja que ele vos faça.

11 – Considerai a brevidade desta vida na qual morrem tanto os moços como os velhos. Aspirai sempre à vida eterna.

12 – Chorai sem cessar, vossos pecados e, peça a DEUS que vo-los perdoe.

Padre Conrado era uma pessoa muito boa, mas extremamente exigente, que diversas vezes chegou a colocar Isabel em dificuldades.

Certa vez, ele foi convidado a fazer um sermão em Eisenach, e mandou um recado para ela, a fim de que comparecesse, pois o assunto estava relacionado com os casos e problemas que ela enfrentava no quotidiano. Mas Isabel não pode ir, e só teve meios de avisá-lo no dia seguinte. Ele ficou bravo e mandou lhe avisar, que a partir daquele dia, não seria mais o seu Diretor Espiritual. Ela teve que ir pessoalmente e lhe contar os motivos reais que lhe impossibilitaram de comparecer, e suplicar, quase chorando, para que ele lhe perdoasse. E mesmo assim, não foi fácil para o Mestre Conrado aceitar. Ele a dispensou naquele dia, dizendo que ia pensar no assunto. Quase um mês depois, foi que reiniciou as confissões de Isabel.

 

ORDEM TERCEIRA

Bem antes de ser guiada pelo Mestre Conrado de Marburgo no caminho da perfeição espiritual, Isabel encontrou um importante apoio como Terciária da Ordem de São Francisco, a chamada Ordem Terceira. São Francisco a criou para as pessoas que vivem no mundo, sem se desprenderem dos sagrados laços do matrimônio, que quisessem renunciar aos prazeres perigosos e às superfluidades do mundo, e participassem das penitências e das obras meritórias dos membros da Primeira e da Segunda Ordem de São Francisco.

Como São Francisco enviou os seus filhos pelo mundo, alguns vieram para a Alemanha em 1221, se estabelecendo na cidade de Eisenach, num Convento que a própria Duquesa Isabel assumiu e fundou.

Ela que sempre cultivou a pobreza, com a concordância do marido professou a Regra da Ordem Terceira, sendo a primeira mulher Terciária da Alemanha. Embora as mortificações e práticas de piedade que ela fazia fossem mais rigorosas e em maior quantidade, que aquelas exigidas pela Regra, por esta filiação a Ordem Religiosa, todas as suas práticas se tornavam mais meritórias e mais valiosas, aos olhos de DEUS, visto que eram praticadas em espírito de obediência e em união com todos os membros das Três Ordens Franciscanas.

São Francisco foi informado por seus missionários da fundação do Convento de Eisenach, da vida edificante de Isabel e da sua profissão de fé na Ordem Terceira. Comentando o fato com o Cardeal Hugolino, que era protetor e amigo particular da Ordem Franciscana, carinhosamente ele removeu dos ombros de Francisco, a Capa pobre e velha que ele usava, símbolo de pobreza e humildade, recomendando fraternalmente ao amigo que ela fosse enviada de presente a Isabel, em recompensa pelos muitos serviços prestados a Ordem. O Santo concordou, e gostando da idéia do amigo, enviou a Capa para a Duquesa, acompanhada de uma carta na qual “se congratulava com ela por todas as graças que DEUS lhe havia concedido e pelo bom uso que delas fazia”.

Fácil é de se compreender o regozijo e a grande satisfação com que a Duquesa recebeu o mimoso e tão precioso presente aos seus olhos. Quando por meio da oração queria obter uma graça especial do SENHOR, cobria-se com a “Capa de São Francisco”, certa de que DEUS, por favor, do seu fiel servo Francisco, não deixaria de atendê-la. Antes de morrer, deu a “Capa” de presente a sua serva e amiga Guda, que havia lhe pedido uma lembrança, dizendo-lhe: “Não repares na pobreza do tecido, mas lembra-te da preciosidade desta relíquia”.

Mais tarde o “Manto de São Francisco” passou para os Cavalheiros da Ordem Teutônica que o guardavam com grande veneração, pois tinha pertencido a dois Santos: Francisco e Isabel. Hoje a relíquia se encontra na Casa dos Cavalheiros da Ordem Teutônica em Oberwalluf, também na Alemanha.

 

PRIMEIRO FILHO

Em 1222, três dias depois da Festa da Anunciação de MARIA NOSSA SENHORA, no Castelo de Kreuzburgo, à margem do Rio Werra, distante algumas léguas de Eisenach, Isabel deu à luz ao seu primeiro filho, que recebeu o nome de Hermann, nome do pai de seu esposo Luís. Isabel e o marido tiveram mais duas filhas, uma nasceu em 1224 e recebeu o nome da avó Sofía, e a outra menina nasceu em 1227 e recebeu o nome de Gertrudes.

 

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