CRIAÇÃO E SALVAÇÃO
DEUS criou tudo o que existe, o universo com os astros, o Céu, a Terra, os animais, as aves e toda humanidade, dando as pessoas, virtudes, graças e o "livre arbítrio", ou seja, a plena liberdade de movimentos, ações e pensamentos, a fim de que cada um vivendo intensamente, exercitasse o discernimento e procurasse trilhar a vereda do bem, fosse um verdadeiro Filho de DEUS. E porque ELE procedeu assim? DEUS fez tudo isso, porque é Bom. ELE não precisa de nada para completar a sua felicidade. ELE é feliz. Sua felicidade é eterna e completa. Assim sendo, tudo aconteceu normalmente, numa manifestação espontânea de seu infinito Amor, que se compraz em dividir os seus bens, o esplendor do Paraíso Divino, com a sua criação, com todos os seus filhos, agindo como um verdadeiro PAI que ELE é.
Pecado Original:
O CRIADOR por ser DEUS, é Onisciente, ELE conhece o presente, o passado e o futuro e por isso, sabia que a humanidade não seria totalmente fiel ao Amor Divino. Mesmo assim, criou os nossos primeiros pais, Adão e Eva, e colocou-os no Éden, no paraíso terrestre, e deu-lhes um mandamento: "Podem comer os frutos das árvores do jardim. Mas da árvore da ciência do bem e do mal não comerão, porque no dia em que dela comeres, morrerão." (Gn 2,16-17)
Entretanto, apesar de dotados com especiais prerrogativas, nossos primeiros pais traíram o Amor Divino no primeiro teste de fidelidade, desobedeceram ao SENHOR, relegaram as palavras Divinas a um plano inferior e acolheram a insinuação tentadora do Anjo das Trevas, quebrando a harmonia que existia entre as criaturas e o CRIADOR, cometendo um Pecado de Desobediência, que foi o Primeiro Pecado, também chamado, Pecado Original (Gn 3,1-24).
Não é difícil entender que a transgressão foi formal e positiva, porque consumada conscientemente contra o Amor do PAI ETERNO, por criaturas que possuíam uma quantidade exuberante de graças e viviam em plena comunhão com ELE. Como DEUS é eterno, princípio e fim de todas as coisas, a ofensa cometida contra ELE, tem reflexos e consequências infinitas e por conseguinte, atingiu a humanidade de todas as gerações, como uma nódoa indesejável e perniciosa, que atuando sobre a criação, neutralizou os dons especiais contidos na "Graça Inicial" . Significa dizer, que cada pessoa ao nascer recebe a "Graça Inicial" , mas sem os "dons especiais", que foram substituídos pela "mancha hereditária do Primeiro Pecado", que se revelou avassaladora e "abriu as portas" a todos os demais pecados. Como o ser humano é finito, tem suas ações limitadas. As criaturas não tem meios de praticar uma boa ação que tenha alcance infinito para consolar o Coração do CRIADOR, por causa daquele Primeiro Pecado e dos Pecados Subsequentes. Dessa forma, é impossível a humanidade conseguir a salvação com os seus próprios recursos pessoais. Por isso mesmo, todas as gerações que se seguiram até a chegada do Redentor, as pessoas que não tinham "pecado mortal", que eram dignas e responsáveis, que exercitavam a justiça e o amor fraterno, quando morreram sua alma não subiu ao Céu, por causa do Pecado Original e dos outros pecados cometidos, mas permaneceram em "purificação" esperando a chegada do Messias Redentor. A Igreja considerava que aquelas almas fossem para um local, denominado "Limbo", uma espécie de ante-sala do Paraíso Divino, onde permaneceram até a chegada do SENHOR Salvador e Redentor de toda humanidade. Com a "Graça Redentora de JESUS" todas as almas que lá esperavam, foram para o Céu.
Para que seja entendido com mais clareza a realidade da transmissão do Pecado Original à todas as gerações, faz-se mister lembrar que DEUS é Onisciente e portanto, diante DELE "tudo está presente" . Assim sendo, ELE conhece todas as ocorrências e suas consequências, vê o desenvolvimento e o interior da história. Isto significa dizer, que também naquele momento sinistro, quando aconteceu o Primeiro Pecado, todas as gerações, inclusive a nossa e aquelas que irão nascer, estávamos espiritualmente presentes no Coração do CRIADOR. Então todos nós fomos atingidos pelo efeito da "Primeira Ofensa", quero dizer que em face do acontecido, a natureza humana perdeu na Origem , os dons Especiais da Graça Santificante Inicial que mantinham as criaturas unidas a DEUS, ocasionando o nascimento das gerações "em estado de pecado Original", isto é, com a mancha do Primeiro Pecado e portanto, espiritualmente sujeitas a tentação e a todas tramas diabólicas.
Então, o Pecado Original causou uma tragédia irreparável no âmbito da criação, porque é responsável pela desordem das paixões, pela concupiscência e o desequilíbrio dos sentimentos, fazendo com que as criaturas sejam conduzidas a praticarem o mal.
Todavia, é importante esclarecer, que o Pecado Original não designa e nem determina que a humanidade é pecadora desde a origem, da mesma forma que não quer afirmar que a nossa condição inata, não comporta por isso mesmo, uma amizade com DEUS e uma participação na vida Divina. Não. O raciocínio não deve ser encaminhado por esta vereda negativa. Inventados e criados por DEUS, o primeiro homem e a primeira mulher não eram pecadores, ao contrário, estavam revestidos de todas as graças, eram santos e inclusive conversavam com o SENHOR. Eles perderam a santidade e os dons especiais porque misteriosamente deixaram-se envolver pela tentação diabólica e pecaram. Todavia, inclusive o "ato de pecar" cometido por eles, demonstra a "liberdade" que possuíam, a livre escolha de seus atos que o CRIADOR lhes havia concedido, mostrando que não eram autômatos, que tinham a própria vontade e podiam optar e seguir o caminho que desejasse. Esse privilégio, é testemunho autêntico, da grandeza do Amor de DEUS, que o SENHOR generosamente derrama sobre as suas criaturas, embora muitas pessoas sejam indiferentes e a maior parte não acolhe esse precioso benefício.
Este é o sentido que deve explicar o "desabafo" de São Paulo (Rm 7,19-20). A humanidade não é má por natureza, mas se deixa conduzir por Satanás e suas forças, que a induz à praticar toda a sorte de desatinos e violências, e dessa forma, se afasta do modelo Divino, de ser espiritualmente à imagem e à semelhança do CRIADOR.
Por outro lado, o primeiro pecado não foi somente um "Pecado de Desobediência" , mas foi também um "Pecado de Soberba", exatamente igual a transgressão cometida pelos Anjos caídos. O demônio sob a forma de uma serpente, tentadoramente induziu Adão e Eva à comerem o fruto da "Árvore da Vida", dizendo-lhes palavras cheias de sedição, para que acreditassem: "se comessem seriam como deuses, versados no bem e no mal"(Gn 3,5). Isto, apesar do SENHOR lhes terem recomendado que não comessem daquele fruto. Então por si só, o gesto traduz arrogância, mostrando que eles tiveram a presunção de serem iguais a DEUS.
Ao pecar perderam os privilégios e todos os preciosos dons especiais, ficando só com aqueles dons que a natureza humana ordinariamente possuí.
Complementando podemos dizer que a nódoa do primeiro pecado não é somente uma mancha hereditária desprezível, mas uma "carência" de algo que devia estar em nossa alma desde o nascimento, algo (que chamamos de Graça Santificante), que eleva a alma à uma vida sobrenatural junto a DEUS, mas que perdemos logo no início da criação, por causa do Pecado Original.
Mas, DEUS é Onisciente e Onipotente, ELE sabia que tudo isso aconteceria e por essa razão, também no início da criação idealizou enviar o seu Divino FILHO, para Salvar a humanidade e conceder-lhe condições de vida. E assim aconteceu: na plenitude dos tempos veio JESUS DE NAZARÉ, o FILHO DE DEUS, que nasceu da VIRGEM MARIA pela vontade do CRIADOR e ação do ESPÍRITO SANTO, no meio do povo que ELE veio Salvar e Redimir, para a maior honra e glória do DEUS Eterno e Todo-Poderoso.
Redenção e Salvação:
As gerações de todos os tempos, recebe o "chamado" Divino e é envolvida pela atenção e pelo generoso amor do SENHOR, que infunde em todos, vocação para o trabalho a fim de que tenham condições de produzir, construir e governar no âmbito da terra, em nome de DEUS, fazendo dela um reino de ambos. Recebem ainda, outra ajuda extraordinária e preciosa, de valor incalculável, porque necessária e essencial à salvação, qual seja, a reabilitação e justificação perante o CRIADOR. Esta "graça especial", além de justificar os pecados subsequentes, oferece meios para que as pessoas encontrem a felicidade nesta vida e no futuro possam aspirar as delícias do Paraíso Divino.
O Plano Divino foi colocado em prática pelo PAI ETERNO ao longo dos séculos, gradativamente e sem precipitações. Tudo aconteceu nos sonoros acordes amorosos do Coração de DEUS, no silêncio da eternidade. Primeiro o CRIADOR revelou a sua vontade aos Patriarcas e Profetas. Escolheu um povo, o judeu, para ser o arauto da verdade e propagador de sua misericórdia. Guiou-o e o beneficiou, mas também não se esqueceu do resto da humanidade, estendendo os seus carinhos e a sua inestimável ajuda à todos que procuravam a sua paternal proteção. Desde essa época o SENHOR Se revelou bondoso, fiel, cheio de compaixão, justo, zeloso, com personalidade forte e uma santidade exigente, muito embora as criaturas fossem as mesmas: infiéis, frágeis, inconstantes em seus ideais e repletas de imperfeições. ELE definiu o Plano de Redenção da humanidade e na plenitude dos tempos nos enviou o seu próprio FILHO, JESUS DE NAZARÉ, para cumprir uma admirável Missão de Amor.
JESUS, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é DEUS como o PAI e o ESPÍRITO SANTO, e por isso, a grandeza e o valor de suas ações são incalculáveis, atingem o infinito, com poder e alcance para justificar e remir a humanidade perante o PAI ETERNO. Dessa forma, o ato do SENHOR de morrer na Cruz derramando o seu Sagrado e Precioso Sangue sobre todos nós, tem força e valor Divino para consolar o Coração misericordioso do PAI ETERNO e salvar a humanidade de todas as gerações.
E JESUS foi perfeito na execução de sua Divina Obra, assumiu a culpa dos pecados de todas as gerações, daqueles que tinham morrido e esperavam no "Limbo", daqueles que viviam em sua época e das gerações futura. Como um pecador desprezível, foi preso, julgado de maneira vergonhosa e ignóbil, e condenado a morte de cruz. Submetido a uma terrível e covarde flagelação, silenciosamente recebeu todos os golpes e sofreu todos os maus tratos, por amor a cada um de nós, e por isso, de nada reclamava como se a brutalidade, a covardia e a violência dos carrascos, fizessem parte da lei de castigar. Enfrentou uma dolorosa "Via Crucis" até o Calvário e morreu crucificado entre dois ladrões, num procedimento misterioso e incompreensível ao entendimento humano, mas de mérito infinito perante o PAI ETERNO CRIADOR. Derramando o seu precioso e sagrado Sangue no alto da Cruz, lavou a alma de todas as gerações, neutralizando o efeito do Pecado Original e beneficiando a todos, sem exceções, com as graças geradas no seu Sangue Redentor, independentemente do merecimento das pessoas, da cor da pele e do credo que cada um professa. Com seu gesto de amor, JESUS salvou a humanidade de todos os tempos. E ainda, deixou-nos o seu exemplo maravilhoso de Homem, os seus ensinamentos e sua doutrina de amor; instituiu sete preciosidades que são os Sacramentos, para santificação das pessoas; deixou-nos também MARIA SANTÍSSIMA, sua MÃE, para ser a mãe da humanidade, nossa intercessora, advogada e poderosa medianeira de todas as causas junto DELE, conseguindo de DEUS as graças e os benefícios que necessitamos ao longo de nossa vida.
Por outro lado, como Palavra Encarnada, ou seja, como o "Logos de DEUS" , JESUS nos revelou o PAI ETERNO, delineando os contornos fascinantes da Primeira Pessoa da Santíssima Trindade. Interpôs entre a humanidade e o CRIADOR, tornando-se o Mediador por Excelência, o MEDIADOR SUPREMO, diminuindo a distância infinita que separa as criaturas de DEUS. A partir de então, todas as súplicas e preces passaram a ter sentido, porque dirigidas a JESUS encontram ressonância, ampliam o valor de persuasão e são encaminhadas por ELE Mesmo, ao Coração Misericordioso e repleto de Bondade do PAI ETERNO.
Na prática, a humanidade começa a ser beneficiada pela Obra de JESUS através do Sacramento do Batismo, que é o primeiro sacramento. Ele atua, neutralizando no fiel o efeito nefasto do Pecado Original, além de derramar uma quantidade notável de graças Santificantes e graças Sacramentais, recuperando parte dos dons que a natureza humana perdeu na origem. Entretanto, os dons Preternaturais (ciência infusa, não sentir dores, não morrer, etc.) , estes, jamais poderão ser recuperados, porque eram prerrogativas especiais que se perderam para sempre, por causa do Primeiro Pecado.
Também é importante destacar, que ao longo de sua Vida Pública, JESUS não se preocupou em ficar em evidência e por isso mesmo, não falou sobre a Sua Pessoa, não evidenciando uma consciência sobre Si Mesmo, mas uma consciência sobre o PAI ETERNO. É assim que apresenta o CRIADOR rico em compaixão, que vai à procura da criatura perdida e daqueles que necessitam de ajuda e proteção; um PAI carinhoso de ilimitada bondade para com todos, principalmente com os extraviados, os pecadores, os lesados e os miseráveis, da mesma maneira que não se esquece daqueles que são bons, de caráter exemplar, retos de coração, dos sadios e dos bem sucedidos na vida, que buscam o seu auxílio e o seu Divino amor.
Resulta destas considerações, que o CRIADOR manifesta a sua natureza mais íntima, revelando-se um PAI bondoso e cheio de complacência, que se compadece e perdoa os seus filhos pecadores que buscam o seu inefável e tão querido refúgio.
Por último, devemos ressaltar que JESUS não acolheu os enjeitados e desprezados, simplesmente por caridade ou por um sentimento filantrópico, mas para evidenciar a Vontade e o domínio do PAI ETERNO que ELE sempre anunciou, através de seus Sermões, das admiráveis Curas e das Suas Obras de Misericórdia, quando inclusive, deixou-nos Seu precioso e valioso Mandamento do Amor.
Atuação do ESPÍRITO SANTO:
Completando o fundamento da Fé Trinitária, depois das manifestações do CRIADOR no Antigo Testamento e da Ressurreição Gloriosa de JESUS que deu total autenticidade aos seus ensinamentos e a toda sua Obra contida no Novo Testamento, quem atua com maior evidência é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. O DIVINO ESPÍRITO SANTO dá ao SENHOR plena atualidade, fazendo aparecer os frutos da Redenção, conduzindo a Obra Redentora de modo dinâmico e notável, impulsionando as criaturas a vencerem as suas dificuldades e a realizarem a sua vocação. Significa dizer, que o ESPÍRITO DE DEUS, numa erupção encantadora e espontânea do imenso e generoso amor que une os Três Divinos , fica em evidência e atua: recordando os ensinamentos de CRISTO e fazendo com que as pessoas compreendam toda a Obra de JESUS, derramando uma quantidade admirável de dons e carismas sobre as criaturas, assim como aprimorando as virtudes e melhorando as qualidades existentes em cada um: infundindo sabedoria e entendimento, inspirando iniciativas, vivificando, santificando, dando disposição e coragem nos embates cotidianos, estimulando a caridade e fazendo com que haja justiça, fraternidade e paz. E tudo isto acontece, porque o ESPÍRITO SANTO procedendo do PAI e do FILHO, é Comunicação de Vida, é a essência do Amor que une na SANTÍSSIMA TRINDADE as "Três Pessoas Divinas".
As Três Pessoas Divinas:
Estas considerações nos permite compreender que cada Pessoa Divina fica em evidência durante um "tempo" na existência da humanidade, embora as Três Pessoas Divinas mantenham sempre uma estreita e harmoniosa união entre Si, coexistindo em completa e perfeita comunhão de amor, em "pericórese" (palavra grega indicando que as Pessoas Divinas interpenetram-se reciprocamente). Dessa forma, as Três Pessoas não agem isoladamente, independentemente uma das outras. Sempre atuam em comunhão, interligadas entre Si, apesar de possuírem individualidade própria, subsistente e concreta. Assim, sob o nome de DEUS devemos entender sempre a presença das Três Pessoas Divinas. Tudo o que existe procede do PAI, pelo FILHO, no ESPÍRITO SANTO. As Três Pessoas são perfeitamente iguais em poder e com a mesma substância Divina. Esta realidade nos leva a compreender, que embora DEUS seja UM, NELE existem Três Pessoas Divinas, diferentes entre sí, porque o PAI não é igual ao FILHO e também é diferente do ESPÍRITO SANTO, da mesma forma que o FILHO não é igual ao ESPÍRITO SANTO. São Três Hipóstases, numa única e mesma Natureza, Essência e Substância Divina. O PAI é DEUS, o FILHO é DEUS e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. Mas não são "três deuses" distintos e sim, UM ÚNICO e Mesmo DEUS, no qual existem Três Pessoas Divinas. Por isso também dizemos DEUS UNO e TRINO. Este é o Mistério da SANTÍSSIMA TRINDADE, que se refere a natureza mais íntima de DEUS e portanto, fora de alcance ao conhecimento humano.
Quem está em evidência no Antigo Testamento é DEUS PAI, revelando a grandeza de um amor ilimitado em comunhão com o FILHO e inspirado pelo ESPÍRITO SANTO.
No Novo Testamento quem atua em primeiro plano é JESUS, DEUS FILHO feito Homem pela Vontade do SANTO PAI e ação do ESPÍRITO SANTO. Depois da Ressurreição de CRISTO e seu retorno ao seio do PAI ETERNO, fica em evidência o ESPÍRITO SANTO, que pela Vontade do PAI e do FILHO, permanece conosco, estimulando, ajudando e propiciando o retorno da humanidade à Casa do PAI ETERNO, de onde procede a alma de todas as gerações.
A revelação do Mistério Divino nos deixa perceber que a SANTÍSSIMA TRINDADE se manifestou para combater e eliminar o pecado no mundo, propiciando a salvação definitiva a todas as pessoas de boa vontade, a fim de que vivam em plenitude aqui na Terra e alcancem a Vida Eterna no Céu.
Todavia, o maravilhoso Plano Divino só se realizará adequadamente em cada criatura, se houver a necessária e decidida participação das pessoas, não permitindo que o mal ocupe e se enraíze no coração, e que elas, cultivem com firmeza e disposição o Mandamento do Amor: "Amai-vos uns aos outros como EU vos amei" (Jo 15,12) . Porque quem ama de fato, procura organizar e harmonizar a sua existência, a fim de manter a paz e tranquilidade espiritual. Vê em seu pai, no irmão, na mãe, na esposa, no marido, nos amigos e até nas pessoas desconhecidas, a imagem do próprio DEUS, um irmão em CRISTO, um outro "patriota-missionário" , como somos verdadeiramente, todos nós que viemos da "terra das Três Pessoas Divinas" para cumprirmos a missão de nossa existência. Quando ela estiver concluída receberemos o chamado Divino e retornaremos definitivamente à "Pátria Trinitária" , para usufruirmos as delícias e o esplendor que está reservado aos filhos que amam o SENHOR.
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