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PROJETO PASSIONISTA

 

 

HUMILDADE E OBEDIÊNCIA

Até Novembro de 1720 a vida de Paulo era uma existência de sacrifícios, abnegação e humildade. Enfim, o Confessor Cônego Policarpo Cerruti, inspirado pela Luz de DEUS, reconheceu na humildade e na constante obediência de Paulo, um coração puro e uma alma generosa, e então, passou a reverenciá-lo como um verdadeiro santo. E como a santidade de Paulo já havia se espalhado naquela região, o senhor Bispo Dom Francesco Maria Alborio di Gattinara ficou sabendo, inclusive do seu grande desejo de fundar uma Congregação.

Certo dia, terminada a Santa Missa em Castellazzo, onde Paulo havia recebido a Sagrada Comunhão, ao caminhar para casa se sentiu imensamente absorto, tão concentrado como se estivesse em oração. Foi arrebatado em DEUS e ele descreve:

“Vi que de repente, estava vestido com uma túnica preta até o chão, com uma cruz branca sobre o peito. Na cruz estava escrito o santíssimo nome de JESUS. Depois da visão do hábito e do emblema, DEUS me aumentou o desejo de reunir companheiros e fundar, com a aprovação da Igreja, uma Congregação, que tivesse o título: OS POBRES DE JESUS. E também, o SENHOR imprimiu no meu espírito os dizeres da Santa Regra a serem observadas pelos membros religiosos e por mim, seu humilíssimo e indigno servo”.

Nesta mesma época, num dia habitual de oração, NOSSA SENHORA lhe apareceu trazendo nas mãos o mesmo santo hábito com um pequeno acréscimo no emblema: a palavra JESUS era seguida por duas outras “XPI PASSIO” . Logo em seguida, ele se viu vestido com aquele hábito. Compreendeu então, que aquela era a grande empresa que DEUS o chamava a realizar sob o patrocínio e poderoso auxílio da SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.

Paulo objetivando concretizar a Vontade Divina foi procurar o senhor Bispo, que já o conhecia e com quem conversara outras vezes. O prelado diante da descrição dos fatos permaneceu com certa reserva, em total silêncio, não se manifestando sobre a questão. Isto deixou o jovem com algumas dúvidas, sem saber o que fazer, imaginando que o caminho seria se consagrar a DEUS numa Ordem Religiosa. Foi para casa e permaneceu em orações.

Outro dia, caminhando por uma solitária estrada, novamente lhe apareceu a MÃE DE DEUS. Estava vestida com uma túnica preta e com o emblema extremamente branco em forma de coração, tendo uma pequena cruz na parte superior e, no centro o lema da Paixão e, embaixo dele, três cravos. NOSSA SENHORA com a face triste, falou:

- “Vês, meu filho, como estou de luto? É por causa da dolorosíssima Paixão do Meu Amado FILHO JESUS. Deves fundar uma Congregação, cujos membros usem um hábito igual a este, em sinal de continuo luto pela Paixão e Morte do Meu FILHO”.

E logo desapareceu.

Paulo pensou: “Oh! Como é formosa a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA!”

E assim, dissiparam-se todas as suas dúvidas, conhecendo a Vontade expressa da Providência Divina. E diante destes fatos, o senhor Bispo não podia duvidar que aquelas visões e revelações viessem de DEUS. O Padre Colombano sabendo dos acontecimentos, se apressou a manifestar ao senhor Bispo, o seu parecer positivo, concordando com o empreendimento.

 

RECEBE O HÁBITO

Demasiadamente de modo claro se manifestava a Vontade de DEUS, e por isso, o senhor Bispo não vacilou mais, ordenou que Paulo se preparasse para receber o santo hábito, o mesmo que JESUS e NOSSA SENHORA lhe mostraram.

Na sua casa, junto dos seus pais e irmãos, se ajoelhou e lhes pediu perdão das faltas e dos seus pecados. Suplicou aos pais que o abençoasse dando-lhe permissão para se consagrar inteiramente a DEUS. Foi um momento de muita emoção, de lágrimas e despedida.

Sua alegria era imensa, cortou os cabelos, comprou um tecido grosseiro usado por indigentes da cidade e tingiu de preto. Foi a Igreja, participou da Santa Missa e comungou respeitosamente. No dia seguinte foi a Alexandria. No caminho sentiu um frio terrível, tão grande, que temeu não resistir à austeridade da vida que abraçara. Mas era um ardil do maligno. Paulo se benzeu, recobrou o ânimo e prosseguiu a viagem com firme confiança em DEUS.

Em Alexandria o senhor Bispo fez questão de consagrar Paulo na sua Capela particular. Benzeu o hábito preto da Paixão, enquanto Paulo se mantinha ajoelhado diante do altar, emocionado, apertando o crucifixo contra o coração. A seguir, o prelado ajudou Paulo a vestir a túnica preta, não lhe permitindo, todavia, colocar o emblema no peito, Sinal Sagrado da Congregação, julgando prudente esperar o beneplácito da Sé Apostólica. Este acontecimento memorável ocorreu no dia 22 de Novembro de 1720, sexta-feira às 15 horas, hora em que JESUS morreu pregado numa Cruz.

 

PRECISAVA ESCREVER A REGRA

Após a investidura com o traje preto, ele experimentou uma grande mudança interior, desapareceram os temores e as trevas, sucedendo-lhe a paz, a alegria e as luzes do Céu. Por isso, decidiu fazer um retiro espiritual de 40 dias.

E como normal providência, o senhor Bispo ordenou-lhe que escrevesse as Regras do Instituto da Paixão, conforme se fixaram na sua mente, após as visões mencionadas.

Paulo arranjou um cantinho solitário na Igreja de São Carlos, em Castellazzo, atrás da Sacristia, embaixo de uma escada, um local pequeno e bem apertado. Dormia sobre palhas, pois não havia cama. A meia noite se levantava para rezar na Igreja as Matinas e as demais orações, fazendo duas horas de meditação. Pela manhã ajudava na Santa Missa e comungava. Durante o dia se disciplinava nos intervalos das orações. A alimentação diária consistia num pedaço de pão recebido de esmola e água. Sua alma mantinha-se ligada a DEUS, apesar da tentativa diária de interferência do maligno. JESUS Crucificado era o único pensamento de Paulo e o seu afeto. Inspirava-lhe ardente desejo de padecer para comparticipar dos frutos da Sagrada Paixão do SENHOR. Enfim, suplicava a DEUS, com fervor e abundantes lágrimas, que se fosse a Vontade DELE, lhe inspirasse as Regras dos “Pobres de JESUS”.

No dia 8 de Novembro, sexto dia da quarentena, enquanto orava após ter recebido a Sagrada Comunhão na Missa, implorou o auxílio da VIRGEM MARIA e dos SANTOS, para ajudá-lo naquela importante e difícil missão.

Cheio de confiança em NOSSO SENHOR e inspirado pelo DIVINO ESPÍRITO SANTO, pôs-se a redigir a Regra no dia 2 de Dezembro. Escrevia com tanta rapidez e facilidade, como se alguém lhe ditasse as frases. Em seis dias, sem deixar de realizar as suas práticas de piedade, as Regras do Instituto estavam concluídas. Entre muitas coisas importantes, estava escrito:

“O motivo principal por que andamos vestidos de preto, representa o luto em memória da Paixão e Morte de JESUS. Não nos esquecemos de tê-LO sempre presente em nossos dias. Que os POBRES DE JESUS se esforcem por ensinar a quantos lhes for possível, a piedosa meditação dos sofrimentos do nosso dulcíssimo JESUS CRUCIFICADO”.

Terminou o retiro espiritual no dia primeiro de Janeiro de 1721, envolvido por um imenso carinho Divino, que lhe causou indizível felicidade. E assim, com a alma radiante e transformada, deixou a solidão daquela cela e foi apresentar as Regras do Novo Instituto ao senhor Bispo, que aprovou integralmente, vendo visivelmente nela, a atuação direta do ESPÍRITO SANTO.

 

NA ERMIDA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Numa pequena Ermida (Capela ou pequena Igreja c/sacristia nos fundos), a 1,5 quilômetros de Castellazzo, foi o lugar cedido pelo senhor Bispo, onde Paulo fixou sua primeira residência. E como um dos pontos primordiais das Regras do Novo Instituto era o apostolado, embora ainda não fosse sacerdote, tendo o dom da palavra, no dia 25 de Janeiro o senhor Bispo o transferiu para a Ermida de Santo Estevão, mais próxima a cidade, ordenando-lhe que ensinasse o catecismo às crianças na Igreja Paroquial de São Carlos.

 

OS PRIMEIROS COMPANHEIROS

O primeiro a se agregar a Paulo na vida de penitência foi o seu irmão João Batista. Logo depois se apresentou o jovem Paulo Sardi, cujo recolhimento e espírito de oração causavam admiração ao fundador Paulo Francisco.

Penduraram uma cesta na porta externa da Ermida com a inscrição: ESMOLA PARA OS POBRES DE JESUS. Das ofertas eles só guardavam um pouco de pão e distribuía o restante para os pobres. Paulo tinha como hábito andar recolhido e de olhos baixos, e assim procedia todas as vezes que saia para alguma atividade. Então o apelidaram de ANJO DA MODÉSTIA. Ao cruzar com as pessoas saudava com as palavras: LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

 

CATECISMO

No domingo, mesmo nas antevésperas do carnaval, pegou o crucifixo e percorreu as ruas de São Carlos, convidando o povo ao Catecismo. O Templo ficou repleto de pessoas, crianças e adultos, que vendo tanto ardor e zelo de Paulo, vieram participar do Catecismo. O Bispo percebendo o sucesso lhe ordenou que além do Catecismo, subisse ao púlpito para expor ao povo as verdades da fé sobre a Paixão de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Todos gostaram dos ensinamentos. Observando aquele precioso dom do servo de DEUS, o senhor Bispo lhe ordenou que pregasse um tríduo de orações, durante o carnaval. O santo obedeceu. Na segunda-feira, ao cair da tarde, com uma cruz nos ombros, percorreu as ruas, seguido de numeroso cortejo que sempre aumentava, entoando cânticos religiosos. Era o convite para ouvir a palavra Divina. A Igreja ficou repleta. Ele cheio de ardor, com palavras fortes comoveu a multidão que sensibilizada diante das verdades de DEUS suplicavam em altas vozes: “Perdão. Misericórdia”.

E assim, depois do Carnaval, o senhor Bispo e o Pároco da Igreja sempre arranjavam uma oportunidade para Paulo rezar com o povo. Certo dia, o demônio procurou perturbar o auditório agitando furiosamente uma mulher possessa. O santo com um grito forte impôs silêncio, e o demônio obedeceu e se calou. Todos ficaram admirados com o poder de Paulo, e, por conseguinte, sua palavra dobrou de eficácia.

A cidade comentou com admiração o sucesso das pregações do jovem Paulo. Todos procuravam se reconciliar com NOSSO SENHOR, se confessando com o sacerdote e o senhor Bispo.

Todavia, em final de Agosto de 1721, Paulo teve uma grande tristeza, com a morte de Paulo Sardi, membro da Comunidade. Ele adoeceu e com pouco tempo sua alma subiu ao Céu.

 

VIAGEM A ROMA

Ele queria visitar o novo Papa Inocêncio XIII e falar do seu projeto do Instituto. Todavia, depois de rezar na Basílica de São Pedro e quando entrou no Palácio para solicitar uma audiência com o Sumo Pontífice, um dos servidores repeliu-o ao vê-lo tão pobremente vestido e descalço, com ares de mendigo. Paulo aceitou a humilhação sem se queixar e caminhando pela rua, decidiu entrar na Basílica de Santa Maria Maggiore e rezar diante da imagem de NOSSA SENHORA. Ali sentiu renascer em sua alma uma imensa confiança, e ouviu a voz da SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, que lhe reiterava o convite para que fosse ao Monte Argentário, ELA lhe oferecia proteção.

 

A CAMINHO DO ARGENTÁRIO

Paulo voltou, combinou com o irmão e pediu orientação a Dom Gattinara, contando-lhe o seu plano. O senhor Bispo recebeu-o como um filho, e também a pedido do santo, revestiu o seu irmão João Batista com o hábito da Paixão do SENHOR, e os dois se despediram do prelado, a fim de preparar a viagem para o Monte Argentário.

Dia 22 de Fevereiro de 1722, Paulo Francisco e João Batista, vestidos com a túnica negra, sem o emblema, iniciaram a viagem. Depois de um longo trajeto, chegaram ao Monte e se instalaram na Ermida da Anunciação, que estava abandonada. Ela possuía uma pequena Igreja bem cuidada e tinha um lindo painel da VIRGEM. Passavam diversas horas do dia rezando na Igreja. Há certa hora, se dirigiam separadamente ao bosque, e lá, a sombra das azinheiras ou no interior de alguma gruta, viviam mais no Céu do que na Terra. A todo o momento exercitavam mortificações para purificar o espírito e consolar JESUS por sua abominável flagelação. A alimentação era com uvas passa que trouxeram e biscoitos. Mas ordinariamente se alimentavam de raízes e ervas silvestre. Água tinha com fartura, de uma fonte próxima a Ermida.

Na continuidade das semanas, alguns caçadores e carvoeiros que andavam por aquela região, ao ouvirem os piedosos cantos e observando a vida dos dois, espalharam a notícia dizendo que lá habitavam dois santos de extraordinária austeridade. Desde então, não lhes faltaram benfeitores e as ofertas espontâneas se multiplicaram. Eles ficavam apenas com o necessário, o restante distribuíam para os pobres. Depois de instalados na região, desciam a montanha frequentemente, para levar aos povos da redondeza as graças do Céu. Ensinavam Catecismo e com a autorização da Igreja, faziam pregações e davam aulas de religião. Para atender a muitos, Paulo atuava numa região e João Batista atuava em outra. A noticia da presença de dois santos no Monte Argentário correu ligeiro e Dom Carlos Pignatelli, Bispo de Gaeta, chamou-os para a sua Diocese, enviando uma carta a Paulo Francisco.

Nos últimos dias de Junho de 1723, os dois deixaram o Argentário e chegaram a Gaeta. Já na função determinada pelo senhor Bispo, entraram em contato com o povo, ganhando todos os corações. Dom Pignatelli exultou de satisfação. Aqueles dois rostos na flor da idade revelavam uma modéstia angélica, com profunda humildade e amável austeridade. O senhor Bispo quis mantê-los hospedados no Palácio Episcopal. Mas eles estavam acostumados com a simplicidade e a solidão, e então, o senhor Bispo permitiu que eles se hospedassem na Ermida de NOSSA SENHORA DA CANDEIA, cerca de 2 quilômetros da cidade. Esta Ermida se assemelhava a pequeno Mosteiro, tinha muitas celas e uma elegante Capela consagrada a MÃE DE DEUS. Lá já se encontravam um Clérigo Tomás Ricinelli encarregado do abastecimento material e o ermitão Braz, únicos guardiões do santuário. Os “Pobres de JESUS” agradeceram tanta bondade do senhor Bispo, mas, amantes da pobreza, continuaram a viver como pobres, praticando as mesmas austeridades que faziam no Monte Argentário. Acolhiam os visitantes com sincera delicadeza e só tratavam de assuntos espirituais, levando a todos a graça e virtudes de DEUS.

 

MISSÕES PELA REDONDEZA

Aproximando a Festa de São Januário, eles foram a Nápoles e aconteceram fatos surpreendentes. O povo entusiasmado passou a comentar a santidade dos dois irmãos, e os comentários atingiram outras regiões. O Bispo de Tróia Dom Santiago Emílio Cavalieri que era um homem admirável, possuidor de profunda doutrina e eminentes virtudes, ficou ansioso para conhecer os dois irmãos. Além de possuir grande amizade na Santa Sé, ele era um apóstolo infatigável que também tinha uma devoção toda especial a JESUS CRUCIFICADO e a JESUS EUCARÍSTICO. Inclusive chegou a pensar em fundar uma Congregação de Sacerdotes Consagrados a Paixão do SALVADOR. Estes eram os seus pensamentos, quando por admirável disposição da Providência Divina, surgiram em Nápoles e Tróia os comentários, dizendo maravilhas sobre os dois irmãos. Enviou-lhes uma carta convidando-os visitar a sua Diocese.

O encontro dos dois foi o melhor presente para ambos, que fez nascer uma frutuosa relação de amizade. Completada a missão em Tróia, os dois irmãos voltaram a Gaeta e Dom Cavalieri, por iniciativa própria escreveu ao Cardeal Corradini no Vaticano, falando sobre Paulo e o Instituto da Paixão, e pedindo a intervenção dele junto ao Papa, a fim de que o Instituto fosse oficializado.

 

SEGUNDA VIAGEM Á ROMA

Assim, no ano de 1725, Paulo e João Batista resolveram ir a Roma para conversar com o Papa Bento XIII, expor-lhe sobre o Instituto da Paixão e solicitar a aprovação das Regras. Nesta viagem os dois irmãos conheceram o Cônego da Basílica Vaticana, Monsenhor Marcelo Crescenzi, que simpatizou com os dois, assim como, apreciou os fatos contidos na carta de apresentação que Dom Pignatelli deu a Paulo e a João Batista, descrevendo o trabalho que eles realizaram, e por isso, decidiu ajudá-los. Também, com a melhor participação, o Cardeal Corradini, mencionou ao Monsenhor Crescenzi, a carta que recebeu de Dom Cavalieri Bispo de Tróia, que deu ótimas referências sobre Paulo e João Batista, e também enviou notícias sobre o Instituto da Paixão. Chegando o dia da audiência com o Sumo Pontífice, Monsenhor Crescenzi apresentou-os ao Papa. Paulo cheio de entusiasmo explicou tudo ao Pontífice Bento XIII, que o ouviu com benevolência na presença de Monsenhor Crescenzi e do Cardeal Corradini, que anteriormente haviam deixado documentos nas mãos do Papa, atestando a humildade, o caráter e a santidade dos dois irmãos. O Sumo Pontífice satisfeito com os dois jovens, decidiu lhes conceder tudo o que pediram. Deste modo, com a autorização oficial, a primeira providência foi colocar no peito dos dois irmãos o selo da autoridade apostólica, ou seja, o emblema da CONGREGAÇÃO DA SANTÍSSIMA CRUZ E PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

 

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