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GRAÇAS DE DEUS

 

OBJETOS E COISAS PERDIDAS

O SENHOR, bondade infinita sempre auxiliou Santo Antonio na sua missão, todas as vezes que ele se manifestava em socorrer ou agilizar um benefício, para atender as necessidades de alguém. E isto acontece ainda hoje, porque a humildade de Frei Antônio ao longo de sua existência, aliada a uma caridade de dimensão incomensurável, encantou o CORAÇÃO DIVINO. DEUS, Amor Misericordioso sem limites, sempre está presente no coração que O busca, como sempre esteve presente na vida daquele Frade Franciscano.

Santo Antônio é invocado universalmente como restituidor das coisas perdidas. E esta crença se funda no fato de lhe ter sido restituído o seu livro que tinha sido roubado, conforme vimos anteriormente. E sabendo, que a humanidade de um modo geral, considera um objeto perdido como sendo um prejuízo”(financeiro ou afetivo), “e achá-lo constitui uma alegria, uma grande felicidade,” o Santo quer evitar o primeiro acontecimento, ou seja, a perda de alguma coisa, proporcionando ao devoto a segunda ocorrência, isto é, o grande júbilo pelo encontro do que estava perdido.

Em Alacer do Sul, em Portugal, vivia um homem caridoso e devoto de Santo Antônio. Sempre festejava o dia 13 Junho (Festa do Santo), com obras de caridade. Certo dia foi pegar água no poço e o seu anel valioso, saiu do dedo e caiu no fundo do poço. Não havia esperança de reavê-lo, o poço era fundo e estava cheio de água. Por isso, durante as suas orações, limitou-se a recomendar o caso a Santo Antônio. No dia da Festa foi a Igreja, como normalmente fazia. Mas, apenas tinha entrado no Templo, um empregado que vinha a procura dele, falou: “Boa notícia! Boa notícia! O anel apareceu!” O homem satisfeito e ansioso perguntou: “Como foi?” O empregado contou: “Indo ao poço pegar água, o balde caiu e foi para o fundo. Então, eu peguei uma vara de bambu, bem comprida, e amarrei um gancho na ponta e voltei ao poço. Mergulhando a vara lentamente, consegui pescar o balde, e para minha grande surpresa, quando puxei, veio junto preso ao gancho da vara, o precioso anel do meu patrão”.

Em São Paulo no ano de 1915, uma senhora que acabara de receber o seu pagamento, distraidamente contava o dinheiro, quando percebeu que se aproximava uma pessoa. Ela rapidamente guardou o dinheiro numa pequena caixa e como ficou de fora uma nota de R$100,00, rapidamente dobrou-a e colocou atrás da fivela do seu cinto. Depois que a visita saiu, foi à cidade fazer umas compras e então, na hora de pagar a despesa, lembrou-se da nota de cem reais que havia colocado atrás da fivela do seu cinto, mas não achou a nota, tinha perdido o dinheiro. Triste e preocupada voltou para casa e com aflição, procurou o dinheiro em todos os lugares. Não o encontrou. Lamentando o fato junto a uma vizinha, ela lhe aconselhou rezar e fazer uma promessa a Santo Antônio, o que ela fez de imediato. A seguir, ambas andaram pelas ruas à procura da nota. Passando ao lado da Igreja do SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, a amiga perguntou-lhe se na ida tinha entrado nela. Ela afirmou que sim, mas que era inútil procurar dentro da Igreja, porque era muito frequentada e já haviam passado duas horas de quando esteve nela.“Não importa” falou a vizinha, “Vamos entrar e rezar diante da imagem de Santo Antônio”. Entraram e procuraram a imagem do Santo. No altar onde estava, piedosamente ajoelharam olhando para ele. Quando abaixaram os olhos, viram a nota no degrau do altar, e não só isto, a nota de R$100,00 estava estendida certinha, como se tivesse sido ali colocada propositalmente.

SANTO CASAMENTEIRO?

Frequentemente dão a Santo Antônio o apelido de “Casamenteiro”. É correto? A verdade é que à vista de casamentos infelizes, ou não alicerçados sobre fundamentos cristãos, a escolha de uma companheira ou de um companheiro, por toda a vida, representa um sério problema. Mas, é necessário se fazer um esclarecimento amplo, a fim de que exista sempre a reta intenção, que a escolha ou busca do companheiro ou companheira, não seja em nenhuma hipótese, misturada com ambições, superstições e práticas em si ilícitas, que constituem na realidade, sérias ofensas e um pecado abominável. Assim, se um rapaz ou uma moça, desejando se casar para fundar um lar verdadeiramente cristão, concretizando o ideal de trabalharem e construírem juntos uma família digna, conforme o desejo e projeto do SENHOR, é lícito rezar e suplicar a intercessão do Santo, que por certo acontecerá, para que exista de fato uma santa união matrimonial, para a maior honra e glória de DEUS. Assim sendo, é absolutamente normal que um jovem, um rapaz ou uma moça, para acertar na escolha de seu companheiro ou companheira, para toda a vida, supliquem a ajuda e intercessão do Santo junto a DEUS, a fim de conseguir a preciosa graça de uma boa escolha matrimonial. E deste modo, não é para se estranhar, que o Santo também neste particular, auxilie e seja advogado desta causa perante o SENHOR.

Configurando o que acabamos de expor, encontramos um belo exemplo na tradição:

No teto da Capela-Mor da Igreja do Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro, existe um quadro a óleo, pintado sobre madeira, o qual deve ter mais de dois séculos. O quadro representa a Loja de um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros). O dono, avarento, junto ao balcão está pesando moedas de prata, colocando-as num prato da balança, havendo no outro prato, apenas uma folha de papel escrita. Em frente ao balcão está uma jovem, que em atitude modesta, observa o peso da prata. Como a lenda interpreta este quadro?
Havia uma jovem pobre, mas virtuosa, que lhe faltava o dote para se casar honestamente. Muitas vezes ela ouvira falar do compadecimento de Santo Antônio para com os necessitados e dos milagres que DEUS fazia por sua intercessão. Será que ele ia atender as suas preces se ela lhe pedisse o dote? Certo dia ela entrou na Igreja e se ajoelhou aos pés do Santo e pelo amor do MENINO JESUS que estava nos braços dele, pediu humildemente o que desejava. Ela foi ouvida e de uma maneira bem singular. Estando ajoelhada, viu um papel desprender-se da mão do Santo e cair em cima das suas mãos. Era uma cartinha dirigida ao prestamista. Dizia:
“Dê a portadora deste, moedas de prata equivalentes em peso a este papel. Assinado: Santo Antônio”.

Ela admirada e ansiosa caminhou para Loja e apresentou o papel. O prestamista leu, e com a maior rapidez, como se fosse uma transação cotidiana, e absolutamente normal, colocou o papel num dos pratos da balança e no outro, foi colocando moedas de prata até equilibrar o peso da folha, que correspondia ao dote suplicado pela moça. Quando o fiel da balança se equilibrou, o prestamista juntou as moedas num pacote e entregou a moça, sem qualquer palavra ou observação. A jovem agradeceu e repleta de felicidade voltou para casa, não havendo assim, mais nada que obstasse o seu matrimônio.

Deste modo, fica claro que não é reprovável pedir a intercessão do Santo na escolha de um noivo ou de uma noiva, desde que fique excluída qualquer prática supersticiosa e o pedido seja honesto e jamais seja colocado o Santo numa posição duvidosa, como se fosse uma espécie de alcoviteiro (corretor ou arranjador de namorados). Será uma indignidade proceder assim e uma ofensa gravíssima ao Santo, e por conseguinte, um pecado abominável contra DEUS.

Também é necessário se esclarecer, que além da intenção pura e reta, os pedidos devem sempre ser acompanhados da fé e do bom-senso das pessoas que pedem. Isto porque às vezes os pedidos não são feitos corretamente, como devem ser. Não podemos nos esquecer, de que fomos inventados por DEUS e nascemos pela Suprema Vontade DELE. ELE nos ama e sempre quer aquilo que seja melhor para nós. E por isso, muitas vezes ELE não dá o que pedimos, nos dá outra coisa, porque ELE sabe o que é melhor para nós. Significa dizer que, ao suplicarmos o auxilio Divino pela intercessão de um Santo, antes de tudo, devemos ponderar, estudar e compreender profundamente o nosso próprio pedido, e sobretudo, revelarmos que amamos a DEUS através do nosso fiel comportamento cristão quotidiano. Somente assim, Santo Antônio nos ensina, que será possível consolidarmos a certeza em nosso coração, de que DEUS misericórdia infinita vai atender a nossa súplica.

É famoso também o chamado “Pão de Santo Antônio”. No âmbito popular, o povo cristão devoto do Santo realiza uma obra de caridade em favor dos pobres, com o chamado “pão dos pobres”. Nas Santas Missas do dia 13, no mês de Junho, os fieis trazem pães que são benzidos pelo sacerdote, com uma oração especial ao Santo, e no final da cerimônia são distribuídos a todos. É tradição, de que quem recebe o “Pão do Santo” terá saúde e não faltará o pão quotidiano, ou seja, não terá dificuldades na alimentação durante todo o ano.

DERRADEIRAS PALAVRAS

Como encontramos na Vida de São Francisco de Assis diversas passagens curiosas, como o Sermão aos Passarinhos e o Sermão as Aves, na Vida de Santo Antonio encontramos também muitas outras, como por exemplo: o rapaz que cortou o pé e o Sermão aos Peixes, não menos poético. É possível que estes Sermões, assim como outras passagens interessantes, sejam apenas simpáticas lendas que surgiram naquela época, com o objetivo de realçar a força intercessora do Santo junto ao SENHOR. Todavia, por outro lado, antes de permitir que a dúvida sobre estes fatos e outros, albergue em nosso coração, não podemos nos distanciar da realidade, de que mesmo nos tempos modernos, acontecem coisas admiráveis e impressionantes, porque para DEUS nada é impossível. Como sabemos, os milagres são feitos pelo CRIADOR, atendendo o pedido de um filho fiel e da intercessão de um Santo.

 

 

ORAÇÕES

 

ORAÇÃO IMPETRATÓRIA

Admirável Santo Antônio que tiveste a felicidade de acolher entre os seus braços o MENINO JESUS, e que foste tão compassivo para com os míseros pecadores, não repare a minha indignidade e interceda junto a DEUS a meu favor, obtendo-me a graça que necessito (faz o pedido...).Prometo-lhe jamais me esquecer da sua tão preciosa amizade, divulgando o seu nome, para que sejas mais conhecido e amado por todos. Abençoai a minha promessa e alcançai-me ser fiel a DEUS até o final da minha existência. Amém.

Rezar durante nove (9) dias seguidos: 3 AVE-MARIAS, 1 PAI NOSSO e um GLÓRIA.

    RESPONSO DE SANTO ANTÔNIO

     Se milagres tu procuras,
     Pede-os logo a Santo Antônio:
     Fogem dele as desventuras,
     O erro, os males e o demônio.

     Torna manso o iroso mar,
     Da prisão quebra as correntes,
     Bens perdidos faz achar,
     E dá saúde aos doentes.

     Aflições, perigos cedem,
     Pela sua intercessão:
     Dons recebem os que pedem,
     O mancebo e o ancião.

     Em qualquer necessidade,
     Presta auxílios soberanos.
     De sua alta caridade
     Ouça a voz dos paduanos.

     Glória seja dada ao PAI,
     Glória ao FILHO, nosso Bem.
     E glória ao ESPÍRITO SANTO,
     Nos séculos sem fim, amém.

INVOCAÇÃO FINAL

Glorioso Santo Antônio, interceda junto a DEUS em favor de todos os que se recomendam a sua preciosa e tão fraterna proteção. Dai-lhes a saúde da alma e do corpo, e conduzi-os aonde já estais, desfrutando do júbilo e da felicidade da glória Divina.

 

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