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DESAPARECIMENTO DE JESUS

Quando JESUS completou 12 anos de idade, foi levado ao Templo em Jerusalém pelos seus pais, para a celebração de sua primeira Páscoa. De acordo com o costume e a lei judaica, quando os jovens completavam a idade de 12 anos, tanto para as moças como para os rapazes, atingiam a maioridade. As moças ficavam legalmente habilitadas a se casarem e os rapazes tornavam-se cidadãos judeus.

Terminada a solenidade da Páscoa, todos regressavam aos seus lares como habitualmente acontecia. Entretanto, sem que ninguém observasse, JESUS não embarcou na caravana. Durante a viagem, embora José e Maria sentissem a ausência DELE, como a caravana era grande, constituída por diversas famílias amigas e conhecidas, imaginaram que ELE estivesse em alguma parte da caravana, atendendo alguma necessidade ou exercitando a grandeza de sua bondade que dominava o seu coração. Todavia, no final do primeiro dia de viagem, quando a caravana alcançou o local previamente combinado para acamparem e passarem a noite, José e Maria ficaram preocupados, porque ELE não apareceu como de costume, para ajudá-los a montar a barraca e fazer os preparativos para as acomodações onde iam dormir. Cheios de aflições procuraram JESUS em todas as outras barracas... Ninguém tinha notícias DELE!... Repletos de dúvidas e angustiados pela ausência do Filho querido, não puderam dormir, passaram a noite imaginando o que poderia ter acontecido. Decidiram voltar. No dia seguinte, logo cedo, aprontaram os animais e voltaram à Jerusalém. Chegaram ao anoitecer e logo fizeram as primeiras buscas. Mas cansados e com muito sono deixaram para procurá-lo no dia seguinte. Na manhã do terceiro dia encontraram JESUS no Templo ensinando e dando autênticas explicações das Sagradas Escrituras, aos doutores da Lei.

Verdadeiramente, esta foi a única manifestação da Natureza Divina de JESUS registrada na Bíblia, antes DELE iniciar a Vida Pública aos 30 anos de idade.

Indubitavelmente foi um acontecimento marcante. José e Maria encontraram JESUS ensinando aos doutores da lei no Templo. Admirados, mas desgastados e cansados pela noite mal dormida, pelo cansaço da viagem e a falta de notícias do Filho, Maria inquiriu JESUS a respeito de Seu procedimento. José, apesar de preocupado, apenas trocou um olhar triste com o Filho, mas não disse nenhuma palavra, como também não LHE fez qualquer censura ou gesto de reprovação. JESUS, entendeu as palavras de "seus pais" e obedientemente os acompanhou e retornaram a Nazaré.(Lc 2,41-50)

 

CARÁTER DE JOSÉ

Na verdade, era assim que José se conduzia em todas as ocasiões, inclusive nas mais difíceis. Nenhuma palavra e nenhum gesto. Apenas um olhar que revelava preocupação, seus cuidados, o sofrimento interior, sua aflição e sobretudo, um misericordioso olhar invocando o bem-estar do filho. Este procedimento estava alicerçado numa imensa confiança na Providência Divina e por isso mesmo, não eram necessários os seus gestos e nem as suas palavras de reprovação. Também é por isso que não se encontra nas Sagradas Escrituras qualquer frase pronunciada por ele, em qualquer tipo de ocorrência ou numa manifestação de amor, atestando com o seu "silêncio", uma entrega total nas mãos de DEUS. Deixou transparente que não eram necessários qualquer pedido ou qualquer outra palavra de explicação diante do CRIADOR. José nos ensina, que no viver cotidiano cada pessoa deve procurar cumprir conscientemente a sua parte na vida, sem nada questionar e não se preocupar em conhecer detalhes dos acontecimentos. O SENHOR DEUS tudo acompanha e está presente em todas ocorrências, jamais se omite diante de um filho que necessita de seu Divino favor para solucionar uma dificuldade ou qualquer tipo de problema. Por essa razão, ele silenciosamente aceitava tudo e obedecia com presteza a voz da razão, muito embora em diversas ocasiões o seu coração ficasse pequenino de dor, premido e pressionado por uma angustiante expectativa, como por exemplo no desaparecimento de JESUS, seu Filho. Este santo e heróico proceder, manteve imutável ao longo de toda a sua vida.

Em virtude de tal conduta, a Igreja chama São José de "o Justo", que quer significar o procedimento equilibrado de um homem, responsável, discreto, cultivador e respeitador do direito das pessoas e de uma singular expressão de amor a DEUS: "o seu profundo e sincero silêncio".

 

MORTE

Em vida não intercedeu junto ao CRIADOR suplicando alguma cura ou milagre, da mesma forma que também nunca profetizou. Era um homem simples e leal, dedicado ao seu trabalho e a sua família. Pela exuberância de seu afeto podemos imaginá-lo tantas e tantas vezes embalando o MENINO JESUS em seus braços para que ELE adormecesse ou pelo prazer de proporcionar-lhe um carinho paterno. Também nas situações de perigo e de expectativa, podemos imaginá-lo segurando as mãos de Maria, infundindo-lhe coragem, revelando um sentimento de proteção, ou em companhia dela, em orações ao CRIADOR, pedindo auxílio e inspiração para ultrapassarem alguma dificuldade do cotidiano. E por todas estas suposições, evidencia-se a força e o poder do amor sincero, que desabrocha e opera de maneira admirável, quando a família é unida e caminha com o SENHOR. Esta realidade ainda nos leva a imaginar a felicidade de José, deitado nos braços de JESUS e de Maria, os grandes amores de sua vida, recebendo o conforto e a ternura na sua "hora derradeira", quando finalmente concluída a sua missão existencial partiu para a eternidade, para os braços afetuosos do ETERNO PAI.

Ele provavelmente faleceu quando JESUS tinha 30 anos de idade, isto porque, a partir desta época o Novo Testamento não faz mais nenhuma referência a José.

 

UM SANTO ESPECIAL

Por ter sido um homem autêntico, correto e perseverante no cumprimento de todas as responsabilidades, sobretudo na fidelidade ao SENHOR, hoje é venerado por sua grande  amizade e pelo seu imenso amor a DEUS, que lhe dá um notável poder de intercessão. Como resultado, São José tem-se mostrado pródigo e generoso em sua obra intercessora, atendendo aos mais diversos e variados pedidos, conseguindo do CRIADOR graças admiráveis, que tem deixado a humanidade embevecida e extasiada, com o seu maravilhoso e eficaz poder de mediação. Os Papas muito tem feito para estabelecer e divulgar com destaque o seu culto na Igreja, reconhecendo a eficácia de sua intercessão e a força de seu exemplo para os fieis. É protetor da Igreja, das famílias, principalmente daquelas que lutam para imitar a Sagrada Família, é também protetor de muitos Institutos e Congregações Religiosas que aspiram a perfeição cristã, é protetor das Vocações Sacerdotais, é também protetor dos operários e trabalhadores em geral, assim como é patrono dos moribundos, daqueles que estão com a viagem marcada para a eternidade. Sua Festa é comemorada pela Cristandade no dia 19 de Março, desde o ano 1621.

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