VIDA E OBRA
FAMÍLIA
Sua família pertencia à nobreza francesa e o seu pai François (Francisco) de Sales, era o Barão de Boisy. Um velho guerreiro, que se casou aos quarenta anos de idade, depois de uma mocidade consagrada à vida militar. Era um bom cristão, de gênio ligeiramente rude, mas alegre e comunicativo. Francisco foi o filho primogênito, que inclusive recebeu o nome do pai, de uma família de 13 crianças cuja maioria morreu com poucos meses de vida.
Francisco de Sales nasceu em 21 de agosto de 1567 no Castelo de Sales, mansão da família, no Ducado de Sabóia, onde hoje está Thorens-Glières, na Haute-Savoie, em Sabóia, hoje território francês, e sua mãe era a senhora Françoise de Sionnaz, filha de um proeminente magistrado local. Uma senhora cristã muito religiosa, além de competente e exemplar administradora, também era uma esposa exemplar toda entregue a DEUS; mãe dedicada aos deveres do lar e primordialmente aos filhos, aos quais ensinou a rezar e a conhecer JESUS e NOSSA SENHORA. A senhora Françoise (Francisca) também tinha uma grande preocupação em socorrer os pobres e mais necessitados, que ajudava com alimentos e financeiramente. Ela mesma, com a ajuda de competentes preceptores, também se incumbiu da educação dos filhos. E assim, para o Francisco que foi o primeiro, escolheu o Padre Déage, por sua inteligência e santidade, que o acompanhou em todas as viagens inclusive a Paris e Pádua, sendo um verdadeiro pai espiritual e guia.
BUSCA DO IDEAL
Com um carinho todo especial do pai, logo que a esposa ficou grávida do Francisco, o futuro da criança se tornou uma das suas principais preocupações da família. Assim também aconteceu ao longo dos primeiros anos de vida, na infância e na juventude do jovem. O pai sempre pensava em torná-lo um grande magistrado, e este desejo manifestava claramente ao filho, em todas as oportunidades. Entretanto, o rapaz com a idade de 16 anos, respeitosamente e com a devida cautela, passou a ponderar ao pai que exatamente aquele não era o seu desejo. Queria estudar e amadurecer as suas idéias, antes de decidir o ideal da sua vida.
Assim, no ano de 1583, Francisco entrou no Colégio de Clermont (depois denominado Lycée Louis-le-Grand), que era uma instituição Jesuíta em Paris, onde estudou retórica e humanidades. Ao mesmo tempo em que também cursou Direito na Universidade de Paris (Sorbonne), completando os estudos em Filosofia e avançando razoavelmente em Teologia. Nesse período, a Universidade de Sorbonne era o local preferido para o realce e publicação das novas idéias que surgiam e eram defendidas e lançadas durante a Renascença e com a Reforma protestante.
UMA ESTRANHA E MALÉFICA DOENÇA
Sempre dedicado aos estudos, participou de uma discussão teológica sobre a doutrina protestante de Calvino que tratava da predestinação. E de modo curioso, os argumentos se sucederam de tal maneira, que ele acabou se convencendo de que já estava condenado ao inferno. Ora, sendo um rapaz muito compenetrado em seus deveres e obrigações, e que buscava com decisão cultivar firmemente o amor a DEUS, não suportou aquele desfecho dos estudos e das discussões, entrou numa profunda crise de desespero acompanhada de grande depressão nervosa, que lhe acarretou seriíssimos problemas de saúde, e por essa razão voltou para junto dos seus pais. Era de fato uma terrível e estranha provação. Precisava realizar um ato heróico e decisivo, para se livrar dela. Ele tinha que refletir e meditar muito naquele assunto, a fim de encontrar o melhor caminho para agir. Mas o mal envolvia a sua mente e o seu coração! Ele sofria muito.
Sendo homem de muitas leituras, desestabilizou espiritualmente o seu estado emocional, acreditando ter perdido a graça Divina e estar destinado a odiar DEUS eternamente. Ele não podia nem aceitar aquela idéia. Sua revolta era grande. E por isso o seu estado de saúde ficou tão abalado que ele permaneceu longas semanas em tratamento e repouso, chegando a ficar retido no leito durante meses, até o final do ano 1586, quando então, melhorou a crise.
Percebendo o alivio emocional, Francisco corajosamente enfrentando a tentação disse: “Não me revolto contra DEUS de modo nenhum, mesmo se ELE me fechasse a Porta do Céu, eu LHE imploraria suplicando nem que fosse por misericórdia, ELE me permitisse amá-LO e adorá-LO, ao menos aqui na Terra”.
Assim acontecendo, no mês de Janeiro de 1587 decidiu reagir e colocar em prática os projetos que havia imaginado. Quis retornar a Paris, aonde chegou com grande dificuldade em face de não se encontrar totalmente recuperado fisicamente, mas, com muita perseverança chegou à capital francesa e logo foi visitar a antiga Paróquia de Saint Étienne des Grés, onde ajoelhou e rezou fervorosamente diante da famosa imagem negra de NOTRE DAME DE BONNE DELIVRANCE (NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO). Durante as suas emocionadas e piedosas orações, prometeu integral dedicação a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, e suplicou a sua Divina e eficaz proteção. Depois, continuando com as orações, rezou a DEUS: “Senhor! Fazei com que eu jamais blasfeme contra Vós, mesmo que eu não esteja predestinado a VOS ver no Céu. Por favor. E se não irei amar-VOS no outro mundo, concedei-me SENHOR, pelo menos que nesta vida, eu VOS ame com todas as minhas forças!”.
Depois, humildemente olhando para a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA rezou a oração “Lembrai-Vos”, aos pés da imagem.
Quando terminou, Francisco sentiu algo diferente, como uma suave e agradável brisa que envolveu integralmente o seu corpo, e uma prodigiosa paz repleta de confiança invadindo sua alma, de uma maneira tão extraordinária e tão maravilhosa, que a provação sumiu como fumaça!
E assim, como prova inequívoca da sua decisão, entrou na vida religiosa, tornando-se um Terciário da Ordem dos Mínimos. Todas as suas decisões foram feitas conscientemente com coragem e revelando incondicional fidelidade a DEUS, mesmo diante das abomináveis ciladas que lhe armara o “terrível maligno”, na sua estadia em Paris e em Pádua. Ele soube resistir a tudo, e sua vontade venceu soberana, permanecendo o seu coração puro e intacto, apto e aberto, e para concretizar o fervor amoroso da sua alma, fez o voto de perpétua castidade, alimentando desse modo, a chama incandescente do grande amor de DEUS que o inflamava.
A Ordem Religiosa dos Mínimos foi fundada por São Francisco de Paula, e é do tipo mendicante. Conforme a palavra do próprio fundador, no contexto do seu regulamento está explicada com plena clareza, que o principal objetivo era o chamamento geral a pratica cristã dos Mandamentos Divino, visando à conversão do coração, principalmente para aqueles que se sentissem chamados a viver uma penitência maior, uma perpétua Quaresma. Desse modo, a espiritualidade dos Mínimos apresenta três aspectos principais: humildade, penitência e caridade (amor).
ADVOGADO E SACERDOTE DO SENHOR
Em 1588, Francisco com 21 anos de idade, completou os seus estudos em Clermont e se matriculou na Universidade de Pádua, na Itália, onde também estudou direito e teologia. O seu diretor espiritual foi o Padre Jesuíta Antonio Possevino, que era um homem competente e muito espiritualista, e que o ajudou na decisão de deixar a sua religiosidade leiga de Terciário e se ordenar Sacerdote.
Na Universidade de Pádua, com sabedoria e louvor ele recebeu o “doutorado” em direito e também em teologia, ou seja, tornando-se um Advogado e concluindo o Curso que o encaminharia ao sacerdócio. Mas antes de retornar a casa dos pais, voltando a Sabóia, fez uma viagem de peregrinação a Loreto, na Itália, para visitar e rezar no Santuário onde se encontra uma réplica da Casa da Sagrada Família de Nazaré.
DEFINIÇÃO DO IDEAL
Regressou ao lar paterno, renunciando ao luxo de Paris e o convite do Rei da França Luis XIII, que lhe ofereceu uma Magnífica Diocese na cidade Luz. A alegria da família inundou o seu coração, ao mesmo tempo em que logo surgiram oportunidades de trabalho. Por suas qualidades e desembaraço, foi contratado como Advogado pelo Senado de Chambéry. Na continuidade, seu pai entusiasmado com o êxito do filho, movimentou suas relações de amizade assegurando ao Francisco um cargo de Senador, e ainda por acréscimo, arranjou uma rica herdeira de linhagem nobre para ser sua noiva. Todavia, o rapaz tinha os seus projetos e por isso, com muita habilidade e educação, recusou os vantajosos oferecimentos do pai, preferindo manter fidelidade ao ideal que havia imaginado, pensado e escolhido com confiança. Seu pai não gostou da reação do jovem, e se recusou a acreditar ou aceitar que o filho que ele tanto amava, e no qual colocara toda a sua esperança de êxito e projeção no ambiente em que viviam, estivesse rejeitando aquela propícia oportunidade de realizar as suas próprias ambições de construir uma brilhante carreira político-militar, deixando toda esta realidade para se consagrar a um simples Sacerdócio!
O pai ficou nervoso e triste! E então, a movimentação na família foi muito grande e intensa, pois as providências teriam que ser tomadas com urgência, pelos filhos, parentes e amigos, no sentido de não permitir que ocorresse uma cisão familiar. E assim, eles trabalharam firme e forte, para abrir um espaço que propiciasse uma solução conciliadora, que de certa forma atendesse os interesses tanto do pai como do filho.
Na época, ano de 1593, o Bispo de Genebra Claude de Granier, também era amigo da família, e interveio, agilizando e criando as necessárias condições para a Ordenação Sacerdotal do Francisco, que já havia concluído o Curso de Teologia em Pádua, no ano anterior. E assim, com indizível alegria dos familiares e da sociedade local, Francisco de Sales Filho foi definitivamente consagrado a DEUS, sendo ordenado sacerdote no dia 18 de Dezembro de 1593, pelo Bispo de Genebra, Dom Cláudio Granier. De imediato, Padre Francisco recebeu do senhor Bispo a notável nomeação para ser “Prepósito” do Capitulo Catedrático da Diocese de Genebra, a mais alta posição oficial diocesana para ele que iniciava sua existência sacerdotal, ocupando o cargo de Padre Auxiliar imediato, do Senhor Bispo.
PADRE FRANCISCO DE SALES
Evidentemente foi uma solução brilhante, porque primordialmente o santo ideal do jovem foi preservado e estimulado de maneira inteligente pela autoridade Diocesana, pelos parentes e amigos, propiciando-lhe um vasto e amplo campo de atuação, numa posição privilegiada. E por outro lado, a vaidade da família Sales, principalmente do pai, ganhou um luzidio polimento, ao ver aquele admirável êxito do filho, colocado num elevado pedestal com tanto destaque, que colocou todos os familiares, com sorrisos de alegria e satisfação.
E assim, instalado e empossado, o jovem Sacerdote iniciou os trabalhos com plena dedicação, aplicando-se com a maior competência e de modo incansável, na obra Diocesana. E visando os seus objetivos buscou abraçar ativamente as campanhas para a evangelização do povo em geral, e principalmente entre os protestantes de Annecy e de Sabóia, fazendo sucessivas pregações, divulgando folhetos esclarecedores, alcançando com grande esforço e brilhantismo, que a maioria das famílias que haviam acolhido o protestantismo retornassem à fé Católica.
ENFRENTANDO OS PROTESTANTES CALVINISTAS
Na continuidade, organizou sua defesa contra os protestantes Calvinistas em Chablais, próximo ao lado sul do lago de Genebra e partiu para o combate, infringindo-lhes memoráveis derrotas. Os Calvinistas não deixavam os habitantes católicos viver em paz. No dia 14 de Setembro, Festa da Santa Cruz, Padre Francisco pediu autorização ao senhor Bispo Granier e partiu a pé para a grande missão. Muitas vezes teve de dormir ao relento ou em construções abandonadas. Foi até obrigado a subir numa árvore e dormir num galho, para se proteger dos lobos ferozes que vieram famintos na sua direção. Na manhã seguinte foi salvo por um casal de camponeses calvinistas que passavam pelo local e simpatizaram com ele. Posteriormente, o casal prestativo, ouvindo as suas corretas argumentações, entenderam a verdade e se converteram ao catolicismo.
A luta do Padre Francisco foi dura e penosa. Ele juntou-se aos cristãos fervorosos e formou o seu batalhão, a sua preciosa unidade de guerra contra os calvinistas. Todas as noites iam de casa em casa, jogando panfletos bem explicativos embaixo das portas das casas, onde estava devidamente refutado com lógica, clareza e de modo inquestionável, os argumentos falsos da heresia calvinista.
Poucos anos depois de intensa luta contra os Calvinistas, e das muitas perseguições, inclusive com quatro atentados de morte a sua vida, a cidade de Chablais e a região ao redor que estava totalmente infestada de heréticos, se converteu.
Nesta mesma época, faleceu o Deão da Catedral de Chambéry. Imediatamente o cônego Luís de Sales que era tio do Francisco, de comum acordo com o Bispo, obteve do Papa que nomeasse o seu sobrinho para o posto vacante.
Num curto espaço de tempo, o Padre Francisco foi nomeado Bispo Coadjutor da Diocese de Genebra. Mas a sagração episcopal foi feita em Roma, em 1599, pelo Papa Clemente VIII, por causa do Calvinismo que atuava intensamente em Genebra (Suíça). E por isso, ele permaneceu residindo em Annecy, na França.
BISPO DE GENEBRA
Três anos depois, em 1602, o bispo Granier morreu e Francisco que era o Bispo Coadjutor, foi consagrado em seu lugar, mesmo morando em Annecy na França, pois como já mencionamos, Genebra estava sob controle dos calvinista e, portanto, inacessível para ele. Preocupou-se de maneira particular em restabelecer a unidade da sua Diocese e em conservar a comunhão na fé, fundamentando a sua ação na confiança em DEUS, na caridade que tudo pode, na ascese e na oração, como ele Francisco havia sublinhado num autêntico discurso depois da sua Ordenação Sacerdotal, acrescentando: “Porque é assim que devemos viver a regra cristã e que havemos de nos comportar, verdadeiramente como filhos de nosso DEUS”.
Esse acontecimento ampliou muito o campo de atuação de Dom Francisco. Então fundou escolas, ensinou catecismo às crianças e adultos, dirigiu e conduziu à santidade grandes almas da nobreza, que desempenharam papel preponderante na reforma religiosa empreendida na época, como Madame Acarie (que foi uma das primeiras religiosas carmelitas na França, morta em odor de santidade), Santa Joana de Chantal, com quem fundou a Ordem da Visitação, oportunidade em que, inúmeras donzelas da mais alta nobreza abandonaram o mundo, entrando nos mosteiros dessa nova congregação, na qual brilharam pelo esplendor da sua virtude.
Todos queriam ouvir o santo Bispo, que era convidado a pregar em toda parte, e as manifestações populares era muito grande: as pessoas se aproximavam e queriam a bênção de Dom Francisco. Sentiam-se "bem" em permanecer junto dele.
Também a família real da Sabóia não permanecia distante. Ao contrário, entusiasmados com as palavras do piedoso Bispo, o procuravam com frequência para que ele também pregasse na Corte.
Sua Diocese ficou famosa por toda a Europa por causa da sua santidade e organização eficiente, do clero zeloso e dos leigos muito bem educados, todas conquistas monumentais para aquela época. O Bispo Francisco era um grande pregador, que nunca excedia um tempo razoável de pregação durante a Santa Missa, e que sabia, sobretudo, sensibilizar os corações e convidar os seus ouvintes a um sincero e dedicado amor a DEUS.
AS OBRAS QUE ESCREVEU
Embora possuísse qualidades excepcionais para escrever e falar, Dom Francisco escreveu apenas duas Obras. A principal foi “INTRODUÇÃO A VIDA DEVOTA”, escrita especialmente para leigos, providência que era muito rara naquela época. Nesta Obra ele sabiamente recomendava o “exercício da caridade” como forma prioritária, acima da “penitência”, como maneira concreta para se progredir na vida espiritual. Escreveu também “TRATADO DO AMOR DIVINO”, uma obra profunda e bela, onde realça a grandeza incomensurável do Amor de DEUS. Nesta Obra ele evidencia a perfeição do amor de MARIA, NOSSA SENHORA, como modelo de amor a DEUS. Na verdade, ele escreveu este livro para as suas filhas da ORDEM DA VISITAÇÃO, a pedido da Irmã Joana de Chantal. E também é neste livro onde ele realçou a magnífica frase: “A medida de amar a DEUS é amá-LO sem medida”.
As outras Obras que hoje existem e lhe são atribuídas, são resultados de coletâneas dos seus sermões e das muitas pregações que realizou, assim como uma quantidade notável de cartas que escreveu, e que foram organizadas com as respectivas datas e impressas. Ele era famoso por sua maneira clara de expor os assuntos, que os redigia nos seguintes idiomas que dominava: francês, italiano e latim. Francisco de Sales foi um admirável e inteligente Bispo, que soube honrar o cristianismo e estimular a espiritualidade cristã ao longo das suas pregações, das cartas que enviou e das duas obras que escreveu.
COADJUVANTE DA FUNDAÇÃO
Em 1604, enquanto pregava os sermões da Quaresma em Dijon, na França, o Bispo Francisco de Sales conheceu Joana de Chantal, uma jovem senhora de origem nobre que se dedicava à família e também às obras de misericórdia e de caridade. Estava órfã de mãe, quando aos vinte e oito anos de idade ficou viúva do barão de Rabutin-Chantal. Frequentando a Igreja habitualmente e auxiliando os movimentos cristãos e as iniciativas da comunidade em benefício dos pobres e necessitados, Joana estava sempre presente a todos os acontecimentos.
O Bispo passou a se encarregar da direção espiritual de Joana transmitindo-lhe, sobretudo, a importância do abandono em DEUS. Seis anos após esse encontro, seguindo os conselhos e orientações do Bispo Francisco, seu diretor espiritual, Joana fundou em Annecy, na França, a ORDEM DA VISITAÇÃO DE SANTA MARIA (As Visitandinas), no dia 6 de Junho de 1610, que é um perene monumento do seu espírito carinhoso e do seu coração compassivo e repleto de ternura, propondo de maneira inovadora, um estilo de vida religiosa aberto a um maior número possível de mulheres, que desejassem colocar em prioridade a contemplação.
Dois anos após, Dom Francisco coordenou a fundação de um segundo Mosteiro também na França. Joana de Chantal depois de um precioso e admirável trabalho faleceu em 1641 e foi canonizada em 1767, pelo papa Clemente XIII.