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PRELÚDIO DA VIDA

 

 

NASCIMENTO

Águeda (também conhecida como Águida e Ágata), nasceu na Catânia (Sicilia), Itália, por volta do ano 230 de nossa era, e teve uma educação esmerada, descendendo de família nobre, rica e cristã. Era uma jovem muito bonita e que seguindo os ensinamentos da sua mãe, aprendeu amar a JESUS e a VIRGEM MARIA, consolidando uma autêntica e sólida fé. E como demonstração do seu imenso amor a DEUS, ainda bem jovem se consagrou inteiramente a NOSSO SENHOR, fazendo voto de plena virgindade, servindo-O na pobreza, na humildade, no sofrimento e na alegria.

 

BELEZA COBIÇADA

Um Cônsul romano de nome Quintiano, que foi nomeado Governador daquela região pelo Imperador Décio, ouviu comentários sobre a beleza de Ágata e quando viu a moça ficou apaixonado, mandou um dos seus funcionários chamá-la, por que desejava conversar com ela. Águeda atendeu gentilmente o convite e compareceu.

No encontro nas dependências do Governador, Quintiano declarou a sua simpatia e seu amor por ela e esperava que ela aceitasse e quisesse compartilhar com ele o prazer e a vida.

Respeitosamente respondeu Águeda:

- “Obrigado senhor, recebo a oferta como carinho e atenção, como desejo de cativar uma amizade entre nós. Mas, tenho outros planos, inclusive já conversei com meus pais com relação ao meu ideal”.

Quintiano não gostou do que ouviu. Assumiu uma pose autoritária e com um linguajar totalmente explícito lhe disse que queria mesmo era se casar com ela, e esperava que o seu pedido de casamento fosse aceito, por que ia lhe proporcionar a felicidade por toda a vida.

Águeda explicou-lhe que o seu projeto de vida estava orientado em outra direção, e que por isso, agradecia o interesse dele e o convite, mas lhe pedia desculpas, pois só podia lhe servir como cidadã.

Quintiano ficou vermelho e sem graça, e logo queria tomar uma atitude, mas não sabia como e de que jeito. Por isso, quis pensar primeiro, e na dúvida, levantou-se e caminhou até a sala vizinha, enquanto dois homens, seus funcionários, permaneceram ao lado da moça.

 

A VINGANÇA COVARDE

Na outra sala, conversou com uma pessoa idosa, moradora antiga da localidade e ficou sabendo que Águeda era cristã. Esta notícia fez ferver o seu sangue, pois tinha bem presente os termos do documento que o Imperador Décio havia expedido contra o Cristianismo, estabelecendo uma forte perseguição aos cristãos, e aqueles que não renunciassem a JESUS CRISTO eram punidos com prisão, enfrentaria muitos sofrimentos e poderia ser condenado a morte.

Diante daquelas duas realidades insuperáveis: recusado o seu pedido de casamento e o fato dela ser uma virgem cristã, o Governador se enfureceu. Voltou para a sala espumando de raiva e arquitetou um plano para desmoralizar moralmente a jovem. Ordenou aos seus auxiliares que a levassem a Afrodisia, que era uma mulher bem conhecida e dona de um prostíbulo, a fim de corrompê-la.

Atendendo a ordem, os dois funcionários que estavam ao lado da moça, imediatamente a conduziram ao famoso prostíbulo da região.

Os pais e parentes da moça, ao tomarem conhecimento do fato, ficaram muito preocupados e foram procurar ajuda com seus amigos influentes, objetivando conseguir do Imperador Trajano Décio o indulto e a liberdade para a filha. Mas os auxiliares da autoridade romana não estavam dispostos a conversar aquele assunto com o Imperador, por que ele estava com ódio dos cristãos, e por isso mesmo, todas as tentativas tornaram-se inúteis e malograram.

 

VITÓRIA DA FÉ

Passado um mês, Quintiano mandou buscar a moça no prostíbulo e quis saber todas as informações sobre ela. Grande foi o seu espanto quando as duas mulheres designadas a cuidar da jovem, afirmaram que Águeda permanecia virgem, e contaram mais, que a proprietária do prostíbulo foi vencida pela pureza, pelas orações e pela fé da moça! Inclusive, corria um boato que Afrodisia havia se convertido!

Admirado com a narrativa daqueles fatos, e sem entender o que aconteceu ordenou que trouxessem a jovem a sua presença. Junto da moça, com a maior delicadeza e fingindo um extremoso carinho protetor, lhe fez uma vantajosa e especial proposta de casamento, ofertando-lhe riquezas, casa na praia, variada coleção de vestidos e sapatos, e completa liberdade para sair e passear onde quisesse, se ela se casasse com ele.

A moça com toda humildade respondeu:

- “Obrigado senhor Governador pela grande atenção e carinhosa proposta do senhor, mas já estou comprometida, consagrei o meu corpo, a minha alma e toda a minha vida a NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”.

 

MARTÍRIO DE ÁGUEDA

Quintiano não gostou, sentiu-se totalmente desprezado pela jovem... E mais, observou que ela teve a coragem de confessar que era cristã. Num acesso de raiva e ódio, ordenou que a amarrassem num poste, e a flagelassem, e que suas mamas fossem arrancadas.

Águeda admirada com aquela ordem, comentou a abominável brutalidade:

“Senhor Governador, não te envergonhas de mutilar numa mulher o que tua mãe te deu para amamentar?”.

Ele não respondeu e ordenou:

- “Executem agora”.

Os carrascos levaram a moça para o suplício. Enquanto era amarrada no poste, seu olhar mergulhava no infinito olhando e rezando para o SENHOR DEUS. Foi chicoteada severamente e esbofeteada covardemente.

Um dos asseclas de Quintiano falou:

- “Se você aceitar agora, a proposta de nosso Governador, será salva.”

Ela respondeu:

- “A minha salvação é JESUS CRISTO”.

Então a despiram e rolaram o seu corpo em cima de brasas fortemente acesas. Ela desmaiou. Arrancaram os seus seios com uma espécie de alicate de ferro e sangrando, desmaiada, a levaram presa para um calabouço, sem alimento e sem remédios para aliviar as dores do suplício.

 

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