Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

 IDEAL FRANCISCANO

 

NASCIMENTO E INFÂNCIA

Santo Antônio é chamado de “Santo Antônio de Lisboa”, cidade onde nasceu, e também de “Santo Antônio de Pádua”, em honra a cidade italiana onde viveu e morreu. Ele nasceu em Portugal, no dia 15 de Agosto de 1195, e era filho de Martinho de Bulhões e da senhora Maria Teresa Taveira.

Afirmam os seus hagiógrafos, que seu pai Martinho, era cavaleiro do Rei Afonso II de Portugal, e sua mãe, Maria Teresa, tinha parentesco com Failo I, o quarto rei das Astúrias. O seu avô, era o conde Godofredo de Bulhões, que foi o comandante da primeira cruzada, “guerra santa” dos cristãos contra os maometanos que dominavam a Palestina, e também tinha um tio chamado Fernando de Bulhões que era Cônego e Diretor de uma Escola onde estudavam os filhos das famílias ricas, dos políticos e também dos nobres, em Lisboa.

Oito dias depois do seu nascimento, foi Batizado na Catedral da Sé e recebeu o nome de Fernando de Bulhões.

Sua mãe era uma senhora muito religiosa, e por isso, olhava com indizível satisfação, o fato de o filho ter nascido exatamente no dia de uma importante Festa de NOSSA SENHORA, quando se comemora a Assunção aos Céus da VIRGEM MARIA. Este fato a levou a uma importante iniciativa, que por outro lado, concretizava um ideal materno: levou o seu filho Fernando à Igreja e diante da imagem da MÃE DE DEUS, ofereceu-o e o consagrou a NOSSA SENHORA, suplicando a VIRGEM com fervorosas orações, que Ela fosse a Protetora e Mãe de seu querido filho.

A casa onde nasceu Santo Antônio ficava próxima ao portal principal da Catedral de Lisboa. E certamente ele tinha outros irmãos. Entretanto somente temos conhecimento seguro de uma irmã, chamada Maria e que morreu em 1235 no Mosteiro de São Miguel, em Lisboa. Ela ainda vivia quando seu irmão, Antônio, foi canonizado em 30 de maio de 1232.

CULTIVO DAS VIRTUDES

Desde tenra idade, os seus pais se preocupavam com sua educação. A mãe, sempre carinhosa, com palavras simples e objetivas, de maneira zelosa colocava DEUS em sua existência. Falava do MENINO JESUS, de NOSSA SENHORA, da proteção sempre presente de SÃO JOSÉ na Sagrada Família, entremeando os fatos descritos na Sagrada Escritura, com lindas orações, que ele sorridente e emocionado, repetia e procurava gravar.

E foi conhecendo os ensinamentos cristãos, que também nasceu em seu coração um desejo perseverante e irrefreável de agradar a DEUS e a NOSSA SENHORA, buscando inovar no quotidiano, procurando proceder de uma maneira a se mostrar mais amável e atencioso, de modo que, com especial delicadeza, ia abrindo a sua vida onde crescia um profundo sentimento, com um imenso amor a DEUS.

E assim, com apenas cinco anos de idade, confessou a sua mãe, que diante da imagem de NOSSA SENHORA fez o voto de castidade perpétua.

Outros importantes frutos da piedosa educação recebida no lar, foram manifestados pelo seu ardente amor a JESUS no SANTÍSSIMO SACRAMENTO, traduzidos por uma postura digna diante do Altar e pelo admirável respeito à Sagrada Eucaristia, e assim também, de um modo muito especial, a fervorosa e vigorosa veneração a VIRGEM MARIA, por sua preciosa e eficaz presença na vida dos cristãos.

Cultivava fervorosamente uma atenção toda especial a Santa Cruz, que ao longo de sua existência, tornou-se uma arma implacável e destruidora dos ardis do maligno e dos hereges, e que também convertia os incrédulos, assim como, era um instrumento glorioso que servia para interceder junto a DEUS a favor dos necessitados. Procedimento que o SENHOR carinhosamente e de imediato respondia, concedendo maravilhosos milagres pela intercessão do Santo

À medida que crescia na idade, exercitava de maneira notável as suas virtudes, cultivando a pureza de costumes, socorrendo carinhosamente os pobres, visitando as Igrejas e Conventos, e guardando diligentemente em sua mente, tudo o que diziam sobre as Sagradas Escrituras.

OS PRIMEIROS ESTUDOS

Logo cedo, foi para a escola onde o seu tio era o Diretor. E por isso mesmo, vivia no luxo e na regalia, que o estimulava a buscar a vida e o ideal dos ricos de seu tempo. Mas Santo Antonio foi tocado pela graça Divina, que penetrando em seu coração, lhe descortinou a realidade da vida e ele sentiu que aquele não era o seu caminho e fugiu da riqueza, da politicagem, da mentira e bajulação e buscou a felicidade bem longe de tudo isso. Certo dia, já rapazinho, desabafou:

“Ó mundo! Como você é um peso para mim! O seu poder é nada! Você não passa de uma varinha fraca. As suas riquezas são como uma baforada de fumaça, e os seus prazeres como uma pedra escorregadia e traiçoeira, na qual a coragem de um homem de bem se afunda”.

QUER SER RELIGIOSO

O Rei de Portugal, Afonso II, em comemoração pela vitória contra os mouros, edificou em Lisboa o “Mosteiro de São Vicente de Fora” ("de Fora", porque construído fora de Lisboa), como um verdadeiro monumento comemorativo, e deixou-o sob a administração da Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho.

Obedecendo a voz da sua consciência, certo de que DEUS o chamava a vida religiosa, depois de comunicar aos seus pais o seu desejo e também, de lhes pedir a necessária autorização e o apoio, Fernando de Bulhões se apresentou ao Mosteiro em princípios de 1210, com 15 anos de idade.

Foi recebido com alegria pelo Padre Gonçalo Mendes, pois tinha sido recomendado pelo tio que era Cônego e pela linhagem nobre da descendência de sua mãe.

Desde o início, Fernando perseverantemente exercitava as suas virtudes, primando pela obediência e humildade no cumprimento exato das Regras da Ordem. Por isso mesmo, depois de um ano, o acharam digno de fazer a profissão solene de fé, pela qual, se consagrava para sempre a DEUS no estado religioso.

Todavia, permaneceu apenas dois anos no Mosteiro de São Vicente, porque nele não conseguia a paz que desejava, em face das frequentes visitas dos parentes e amigos, sobretudo, porque os seus parentes queriam interferir na sua própria vida, oferecendo-lhe facilidades e alimentando o interesse dos Cônegos em manter um relacionamento social estreito com os nobres e ricos, e isto, muito incomodava a Antônio. Ele queria uma vida mais fechada e contemplativa, que correspondesse às exigências do Evangelho. Por esse motivo, pediu ao Prelado Gonçalo Mendes, sua transferência para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, administrado pela mesma Ordem Religiosa e bem distante de Lisboa. Neste novo ambiente, tudo favoreceu para cultivar a vida espiritual, alcançando um visível e efetivo progresso no caminho da santidade. E também, não se descuidava de se preparar para a vida ativa de sacerdote, estudando e lendo com especial diligência as Sagradas Escrituras e os escritos dos Santos Padres.

Dessa forma, no Mosteiro de Santa Cruz, Fernando ordenou-se sacerdote no ano de 1219, e lançou as bases sólidas para a futura missão de pregador missionário na Ordem Franciscana, onde entrou oito anos depois.

Além de outros, um fato sobrenatural marcou a presença de Fernando no Mosteiro de Santa Cruz. Estava na enfermaria um doente com uma febre abominável, e delirava terrivelmente, não havendo recursos que fizesse tranquilizá-lo. Fernando se compadeceu dele e orou fervorosamente a seu lado. Por inspiração Divina lhe foi revelado que era o demônio que lhe causava o delírio. Continuando a rezar, levantou-se rapidamente e estendeu sobre o doente o “mantelo de ombros” (sua capa). O demônio apavorado afastou-se vencido pela força da oração e o enfermo ficou tranquilo e curado do problema da sua saúde.

APRECIAVA A ORDEM FRANCISCANA

Ele já tinha certa admiração pelo comportamento e atuação dos franciscanos que teve a oportunidade de conhecer, principalmente a profunda humildade e modéstia que revelavam, exercitando-a habitualmente com prazer, em cada dia. Despojados de tudo, era essencial aos frades franciscanos pedir esmolas, para viver. E faziam isso com muita humildade e se portavam com uma impressionante e meticulosa atenção, não se permitindo ultrapassar os limites do respeito e da ambição, nunca acolhendo mais que o mínimo indispensável a sobreviver, mesmo que a generosidade do doador insistisse em oferecer uma ajuda bem maior. Tudo isto, fez nascer em Fernando uma forte inclinação pela Ordem Franciscana.

Nesta época, em 1219, São Francisco foi o primeiro a realizar uma missão para converter os sarracenos, quando pessoalmente pregou para o Sultão do Egito. Neste mesmo ano, São Francisco enviou cinco irmãos para converter os muçulmanos em Marrocos. Foram eles: Bernardo Otton, Pedro, Adjuto e Acúrsio. Com coragem e bravura pregaram o cristianismo para os maometanos. Foram presos, flagelados, encarcerados diversas vezes e por fim, no dia 16 de Janeiro de 1220, foram mortos a golpes de espada pelo “Miramolim”(chefe dos crentes muçulmanos) se constituindo nos primeiros mártires franciscanos.

O infante Dom Pedro que vivia em Marrocos por desavenças com seu irmão Dom Afonso II de Portugal, se incumbiu de levar as preciosas relíquias dos cinco mártires franciscanos para Coimbra, que naquele tempo era a residência do Rei de Portugal. O santo depósito devia ser levado à Catedral, mas, passando o cortejo em frente ao Mosteiro de Santa Cruz, decidiram deixá-lo na Igreja do Mosteiro.

Fernando que era religioso conventual no Mosteiro, pode contemplar os corpos, terrivelmente martirizados, dos cinco frades franciscanos. E rezando diante dos corpos, teve naquele momento uma visão sobrenatural, viu as almas daqueles bem-aventurados subirem depressa, passando pela porta do Purgatório, sem parar, e ligeiras, entrarem no Céu. Naquele momento, julgou que não devia mais resistir à Vontade Divina, no seu modo de pensar, tão claramente manifestada naquela visão. Por isto, na primeira ocasião em que se encontrou com os frades franciscanos do Convento de Santo Antônio dos Olivais, que vinham pedir esmolas, revelou-lhes a sua intenção de ser um deles, e neste sentido, lhes fez o pedido, se eles aceitavam e concordavam? Estavam no fim de Junho ou princípio de Julho de 1220.

Embora os Cônegos do Mosteiro de Santa Cruz tivessem colocado certa resistência a saída de Fernando, a verdade é que tudo se transcorreu com muita dignidade e compreensão, e os franciscanos receberam Fernando “de braços abertos” , pois já conheciam os seus excelentes dotes morais e intelectuais.

Os antigos biógrafos de Santo Antonio afirmavam com unanimidade: “No dia imediato ao pedido de Fernando para entrar na Ordem de São Francisco, os franciscanos voltaram ao Mosteiro de Santa Cruz, vestiram Fernando com o “burel” um hábito grosso de lã da Ordem dos Frades Menores, e levaram o Noviço para o Mosteiro dos Olivais”.

Na ocasião da vestidura Fernando tomou o nome de “Antônio”, em homenagem ao padroeiro do Mosteiro dos Olivais.

Depois da morte de Santo Antonio, quando ele foi inscrito por Sua Santidade o Papa Gregório IX, no Catálogo dos Santos, os Cônegos de Santa Cruz sentiram vivamente a perda que sofreram e inauguraram um período de atitudes terrivelmente inamistosas para com os franciscanos. As ofensas e agressões cresceram tanto, que foi preciso a intervenção de dois Papas (Papa Gregório IX, 1227-1241 e o Papa Inocêncio IV, 1243-1254) para cessar com aquela perturbação e fazer voltar à paz ás duas Ordens.

SONHAVA EM SER UM MÁRTIR

Como já foi mencionado, com a entrada na Ordem dos Frades Menores de São Frâncico, Fernando passou a se chamar: “Frei ou Irmão Antônio”.

No Noviciado, ele foi modelar em tudo, cumpria com prazer e alegria as Regras da Ordem: na humilde submissão, na observância da pobreza, na frequência ao Coro e atos junto com a Comunidade, no recolhimento e na fraterna caridade. Nas suas pias meditações, para melhor servir a DEUS, acariciava com grande ardor o desejo de ser missionário entre os infiéis, e também de derramar o seu sangue por amor a CRISTO.

E tanto suplicou a NOSSO SENHOR, que tendo ele feito o pedido aos Superiores da Ordem para ser Missionário no exterior, com apenas cinco meses de Noviciado, os Prelados a quem competiam julgar a sua idoneidade, reconheceram nele as qualidades necessárias e permitiram a sua ida a Marrocos, para onde partiu em dezembro de 1220. Levou consigo Frei Filipino, sacerdote também muito santo e abrasado de amor a DEUS.

Aconteceu que logo chegando a Marrocos, Antonio adoeceu! Uma forte febre malárica se apossou dele de maneira tão violenta, que os remédios usados naquela época não traziam qualquer melhora. Ele resignadamente acolheu a Vontade de DEUS e junto com o companheiro Frei Filipino, tomou o navio de volta a Portugal.

Mas também não era a Vontade Divina que ele regressasse a terra natal. Durante a viagem, levantou-se uma fortíssima tempestade, com ondas elevadíssimas, que desviaram o rumo da nau. Antonio estava exausto, extenuado pela febre e castigado pela tempestade, o seu corpo doía e necessitava de repouso. A embarcação desgovernada alcançou as costas da Sicilia (ilha pertencente à Itália) e atracou num ponto que ficou indeterminado para posterioridade. Foi acolhido pelos Frades em Messina e deve ter ficado por lá se recuperando, até fins de Abril.

A verdade é que soube da convocação dos franciscanos, para participação no Capitulo Geral em Assis, que foi presidido pelo fundador da Ordem, São Francisco de Assis.

CAPITULO DAS ESTEIRAS

O Capitulo que foi realizado no dia 29 de Maio de 1221, e ficou marcado na história com o nome de “Capítulo das Esteiras”, porque comparecendo mais de 3.000 Frades de muitos países, como não havia casas em Porciúncula para abrigar tanta gente, construíram cabanas de palha e os Frades dormiam em “esteiras de palha”, estendidas no chão. Dai o nome do Capitulo.

A este Capitulo Santo, Antonio quis comparecer para se edificar com o fervor de tantos confrades e para, pessoalmente, conhecer o Fundador da Ordem.

Chegou à grande assembléia como um desconhecido. O seu aspecto também não era bom, pois o seu corpo ainda não estava totalmente recuperado das fadigas extenuantes que sofreu, em consequência da febre e da tempestade marítima, e por isso, lhe deram pouca importância. Também, neste fato, Antonio via a Vontade de DEUS, cujos desígnios imperscrutáveis, ele mesmo, já havia experimentado anteriormente.

Assim, na assembléia capitular celebrada em Assis, Antonio praticamente não apareceu, o seu aspecto físico não atraía ninguém e sua humildade o manteve oculto. E tão grande foi a sua reserva, que na distribuição dos capitulares para os diversos Conventos e Províncias, nenhum Superior escolheu o nome dele para a sua Comunidade. O companheiro de viagem Frei Filipino  teve destino, mas ele... Bem, ele ficou legado ao esquecimento, num canto. Estando assim isolado, foi visto por Frei Graciano, Superior da Província Emilia Romagna, na Itália. Este lhe dirigiu a palavra e perguntou se ele era sacerdote? Recebendo a resposta afirmativa, pediu ao Superior Geral eleito no Capitulo, Frei Elias, para levá-lo ao Eremitério (Convento em Montepaolo), cerca de 20 quilômetros da cidade de Forli (Forli-Cesena), onde o Frade português celebraria a Santa Missa para os irmãos, que a semelhança dos antigos anacoretas, vivia no Convento uma vida só de contemplação, e também, Antonio poderia ajudar nos afazeres e necessidades da casa. Frei Elias consentiu.

No retiro do Eremitério, Santo Antonio vivia só para DEUS e a sua própria santificação. Celebrava a Santa Missa com muita piedade e o resto do dia consagrava ao trabalho necessário, à oração e à prática das virtudes.

Existia nas proximidades do Eremitério uma gruta feita pela natureza. A ela se retirava frequentemente para os exercícios de oração e penitência. Deste modo, conseguiu esconder diante dos confrades os seus exímios dotes. E nesta vida solitária permaneceu durante nove meses.

Na cidade de Forli, próxima a Montepaolo aconteceu ordenações sacerdotais nos primeiros meses de 1222. Os Franciscanos tratavam em Forli dos doentes num Hospital, e também possuíam na cidade, uma Casa Religiosa. Além dos religiosos Franciscanos, iam ser também ordenados religiosos Dominicanos. O Guardião do Eremitério convidou a Santo Antonio para assistir à solenidade e assim, ambos desceram de Montepaolo a Forli.

Antes, ou depois do ato solene, o Guardião queria que alguém dissesse aos ordinandos ou já ordenados, algumas palavras de circunstância. Todavia, ninguém estava preparado e por isso todos se escusaram. Então, o Guardião falou para Antonio que estava ao seu lado: “Vai tu e fala o que o ESPÍRITO DO SENHOR te inspirar”.

Embora ele também não estivesse preparado para discursar, da mesma forma como os outros sacerdotes, Antonio foi e revelou os seus admiráveis e exímios dotes.

Na expectativa de todos do que haveriam de ouvir, Antonio começou a sua alocução, proferindo em latim. E com muita eloquência foi-se acalorando a medida que discorria com entusiasmo sobre a dignidade sacerdotal, revestindo os argumentos com palavras convincentes, como de quem está com a alma abrasada pelo amor de DEUS. Não restava dúvida. DEUS escolheu o momento certo para revelar um Apóstolo da Sua Divina Palavra, queria que seu servo iluminasse todos os povos, com a Luz da Divina Doutrina.

O auditório permanecia num profundo silencio admirador. Ninguém queria perder uma palavra. Ao findar a alocução, todos foram unânimes em aplaudir o Frade português, com eloquência e vibração.

A consequência daquela inesperada revelação foi que o Provincial o chamou e permitiu que Antonio pregasse nas localidades da Província e depois, o fato chegando ao conhecimento de São Francisco, este autorizou Antonio a pregar em toda parte.

E assim, na continuidade, estando informado sobre o vasto conhecimento de Antônio, o Fundador da Ordem enviou-lhe uma carta o elegendo professor, a fim de ele comunicar o seu saber aos confrades da Ordem. Mas colocava acima de tudo, que seus filhos continuassem a cultivar sempre com prioridade o espírito de oração, conforme a “Regra que prometemos”. A carta dizia:

“Ao meu caríssimo irmão Antônio, o irmão Francisco lhe deseja saúde e paz no SENHOR.

Convém-me que leias aos Frades a sagrada teologia, mas de maneira que, como sobretudo desejo, nem em ti e nem nos outros se extinga o espírito de oração, conforme a Regra que prometemos. Amém”.

 

 

Próxima Página

Retorna ao Índice