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AMIGO DA VERDADE

 

 

SEGUNDA EXPEDIÇÃO

No dia 22 de Novembro de 1867, zarpou do porto de Marselha na França para a Alexandria no Egito, um grupo de 23 pessoas: Padre Daniel, mais três Padres Camilianos, três Freiras francesas do Instituto São José e 16 moças negras, das quais, 12 trazidas de Verona. Este fato aconteceu 10 anos após aquela Primeira Expedição, quando ele, Padre Daniel quase perdeu a vida. Assim que chegaram, providenciaram transporte e logo seguiram para o Cairo, onde já havia estabelecido contatos na viagem anterior, e inclusive, conseguido um Convento desocupado. Ao grupo se juntaram mais dois africanos, ex-alunos do Instituto do Padre Mazza.

Então o trabalho começou ali mesmo no Cairo aonde escravos fugitivos constantemente vinham pedir ajuda para curar as suas doenças e poder enfrentar vida nova. Também, filhos de famílias ricas vieram procurá-lo para receber instrução. E o volume de atendimentos cresceu tanto, que seus recursos financeiros, conseguidos com dificuldade na Europa, principalmente na França e Alemanha, diminuíram consideravelmente.

 

PAI DOENTE E AS CRUZES DO CAMINHO

Por outro lado, ao longo de todo o trabalho, durante todos os anos de perseverante e insistente assistência e busca para a realização do seu projeto África, mesmo desde a época do Instituto Mazza e da sua primeira Expedição a África, os aborrecimentos causados pela inveja e falsas acusações de pessoas mesmo ligadas a Igreja, constituíram uma pesada cruz, que com paciência e dignidade ele soube conduzir, fundamentalmente alicerçado na sua fé em JESUS e no auxilio da SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA. E estes aborrecimentos não cessavam nunca...

E para aumentar as suas “cruzes”, de Limone sul Garda chegou à notícia de que seu pai estava gravemente enfermo, e que o Padre Dal Bosco, que estava à frente do seu Instituto Missionário em Verona, faleceu depois de sérios problemas com sua saúde.

Por todas estas importantes razões, foi obrigado a voltar a Europa, aonde chegou ao mês de Julho de 1868.

 

RÁPIDA VIAGEM A EUROPA

Mas para sua felicidade, assim que chegou a Limone, encontrou o seu pai bem melhor da saúde, quase totalmente curado. E desse modo, teve a tranquilidade para viajar até Praga e Viena, onde conseguiu ajuda mensal para sua Obra africana. Em Verona articulou e conseguiu novo Padre Diretor para o seu Instituto, e em Fevereiro de 1869 já estava de retorno ao Cairo, acompanhado com mais 4 missionários: 2 mulheres e dois homens.

 

CANAL DE SUEZ

Em 17 de Novembro de 1869 aconteceu a inauguração do Canal de Suez, ocorrendo muitas festas que levaram ao Cairo, numerosos soberanos e príncipes da Europa. Muitos deles visitaram os Institutos do Padre Daniel Comboni, inclusive o Imperador Austríaco Francisco José, que já o conhecia e o estimava, e que também ficou admirado com as obras e atividades do Padre Daniel, aumentando assim, a garantida da sua ajuda e de mais recursos que ele sempre enviou ao Instituto.

Mas a maior alegria de Comboni foi àqueles negros que chegavam em grande número para os seus Institutos de homens e mulheres, obrigando-o continuamente a aumentar o número de prédios. Eles aprendiam a mensagem cristã, aprendia à língua árabe, o desenho, a matemática e um pouco de medicina. Ali estava um pequeno sinal de que a África podia ser regenerada pela própria África, ou seja, pelos seus filhos africanos preparados para a realidade da vida, apoiados no único e verdadeiro DEUS.

 

AMIGO DA VERDADE

No verão de 1869, Padre Comboni conseguiu uma preciosa amizade. Chegou ao Cairo Dom Leão Meurin, Jesuíta alemão missionário, Vigário Apostólico de Bombaim, na Índia. Ele estava de viagem para Europa, mas quis passar dois dias com o Padre Daniel no Cairo, sendo hóspede dos Institutos. Dom Meurin visitou tudo, ficou admirado com as obras e ficou plenamente convencido da validade daquele trabalho. Algumas semanas depois, em Colônia na Alemanha, Dom Meurin perante uma grande assembléia de católicos fez um magnífico elogio a obra do Padre Daniel Comboni, dizendo: “Tenham confiança no grande empreendimento de Comboni e particularmente na pessoa dele. O nome dele será glorificado nos séculos vindouros, como o homem que encontrou a maneira válida para evangelizar a África Central. Eu vim a Europa para angariar fundos para a minha missão na Índia. Porém, dêem tudo a Comboni. Se a caridade de vocês os estimula a dar algo pelas missões, deve ser para ele...”

O próprio Dom Meurin interveio também na cidade de Lion, na França, junto aos dirigentes da Obra pela Propagação da Fé, que por fim creram em Comboni, acreditando nas suas palavras e, começaram a dar maior ajuda ao Padre Daniel na realização do Plano da África Central.

 

CONCÍLIO VATICANO I

Mas é fácil compreender, que obra desta natureza, envolvendo um imenso país a evangelizar, os recursos provenientes das ajudas nunca é suficiente, e por isso mesmo, Padre Comboni não sossegava, tinha que imaginar caminhos, buscar novos trajetos. E apareceu uma grande oportunidade: no dia 8 de Dezembro de 1869, o Papa programou para inaugurar na Basílica de São Pedro em Roma, o Concílio Vaticano I. Era um acontecimento que não se realizava há três séculos. No dia da abertura estavam presentes 640 Padres conciliares e ele conseguiu participar fazendo-se “teólogo” assistente do seu amigo, Dom Luís Canossa, Bispo de Verona. Assim, nos primeiros dias de Março de 1870, deixou o Cairo com destino a Itália.

Chegando a Roma, agora pode até se sentir mais importante e não ser tratado como um Padre meio louco com idéias absurdas. Pois já era chefe de uma Obra, que embora pequena, já contava com três Institutos no Egito, um masculino e dois femininos, com cerca de 50 pessoas, entre leigos, freiras e padres, dedicados a evangelização e a instrução.

 

PREPAROU UM POSTULADO (UMA PETIÇÃO)

O Concílio já tinha uma pauta para considerar a atividade missionária em geral, mas não possuía nenhum assunto especificamente definido, e Padre Daniel teve de usar de muita habilidade para conseguir colocar o tema africano na pauta do Concílio. Mas para que isso fosse possível, havia necessidade do assunto ser aceito por determinado número de Padres Conciliares. Assim, ele preparou um Postulado, explicando minuciosamente o assunto, o qual teve uma excelente acolhida com 70 assinaturas de Padres Participantes. Então a comissão competente decidiu e o Papa Pio IX aprovou a inclusão do Postulado em favor da África para ser examinado no Concílio.

Mas na sequência dos dias, aconteceu a guerra entre a França e a Prússia, e também, a ocupação de Roma por parte do Exército do Reino da Itália, que inclusive anexou os Estados Pontifícios a Itália. Então, Pio IX suspendeu o Concílio e naturalmente o Postulado de Padre Comboni e todas as demais matérias, passaram para os arquivos do Vaticano.

 

ORGANIZANDO OS INSTITUTOS

Todavia, mesmo envolvidas na guerra, as grandes nações da Europa  ambicionavam a divisão da África, e cada uma querendo a melhor fatia. E Padre Comboni como ia ficar? Ele, mais uma vez estava só sem o necessário auxilio dos grandes. Por dois anos permaneceu na Europa, a fim de estabilizar os seus Institutos de Verona, que eram essenciais a conseguir um território missionário na África Central. Então, com urgência, ele teve que reorganizar a Associação do Bom Pastor, a associação que foi criada para gerenciar os seus Institutos de Verona.

Quando acabaram as guerras tudo ficou mais difícil. Na França vencida, havia pouca coisa a recolher. Com a ocupação dos Estados Pontifícios, muitas ofertas foram canalizadas para a Basílica de São Pedro em favor do Papa. Contudo, quase inesperadamente chegou uma preciosa ajuda da Áustria, com a qual ele comprou uma casa em Verona para a sede masculina do Instituto. E depois de dois anos de dificuldades, no final de 1870, surgiram novos candidatos para ingressar no Instituto. São padres e leigos, e Padre Daniel não demorou a enviá-los ao Egito. Deu posse ao novo Diretor do Instituto, Padre Antonio Squaranti, que era Pároco da Igreja de São Paulo, no Campo de Marte em Verona. A 8 de Dezembro de 1871, o Bispo Dom Luís de Canossa erigiu canonicamente o “Instituto pelas Missões da Nigrícia”, colocando o Instituto na estrutura Diocesana. (Hoje o Instituto tem o nome INSTITUTO DOS MISSIONÁRIOS COMBONIANOS). E no dia 1º de Janeiro de 1872, Padre Daniel Comboni fundou o Instituto Feminino, denominado das “Pias Madres da Nigrícia” que já tinha uma casa em Montório, local próximo a Verona. E logo em seguida, começaram a chegar às postulantes ao Instituto feminino. (Hoje o Instituto Feminino é denominado INSTITUTO DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS COMBONIANAS).

Também durante o ano de 1871, Padre Daniel elaborou as Regras dos Institutos, pois tinha que enviá-las a Roma para aprovação.

 

RECEBEU A TOTALIDADE DO VICARIATO

Em Fevereiro de 1872, Padre Comboni viajou a Roma e se apresentou ao Papa Pio IX com uma carta de apresentação do Bispo de Verona, que dizia: “O Instituto pelas Missões na Nigrícia está solidamente estabelecido e tem capacidade de formar novos missionários. No Cairo há uma filial do Instituto, que funciona há 4 anos com bons resultados, pois a seção feminina já está formando 20 jovens africanas, professoras negras, prontas para exercer seu apostolado na África”. E na carta, o senhor Bispo ainda solicita ao Sumo Pontífice, que seja confiado a Comboni e aos membros do Instituto, uma parcela do imenso Vicariato da África Central, para implantar uma missão que será sustentada financeiramente pela Sociedade Alemã de Colônia em prol dos negros, pela Obra da Propagação da Fé e por outras 5 associações missionárias menores.

Finalmente, no dia 21 de Maio de 1872, os Cardeais decidiram confiar à totalidade do Vicariato da África Central a Comboni, ao invés de apenas uma parcela que ele havia pedido. Ele será o responsável e chefe de todos os missionários, de qualquer Ordem Religiosa ou Congregação, que forem trabalhar naquela região. E o Papa baixou o decreto nomeando Padre Daniel pró-Vigário Apostólico.

 

PARA A ÁFRICA COM MAIS AUTORIDADE

Agora, como pró-Vigário Apostólico, ele viajou para a África no dia 20 de Setembro de 1872, acompanhado por 4 Padres, 3 leigos e as últimas 3 moças negras educadas no Instituto de Verona. Chegaram ao Cairo e depois de todos os preparativos durante 8 meses, finalmente seguiu a Cartum. Mas agora, o centro da sua missão será em El Obeid, no Kordofã. Assim, embora sendo o Chefe e responsável por todas as Missões, instituiu a sua própria missão, sediada em El Obeid, e tendo como pontos de apoio Cartum, no Sudão, e Cairo, no Egito. Desse modo formou-se um esplendido esquema: Em Verona os missionários eram preparados; no Cairo, tomavam o primeiro contato com o clima e o ambiente africano e, o Sudão era a tão querida Nigrícia.

A 26 de Janeiro de 1873, acompanhado por 2 Padres, 3 irmãos leigos, 3 Freiras e 15 jovens negras, Padre Comboni saiu do Cairo e, depois de uma viagem de 99 dias, chegou a Cartum, onde é recebido com honras oficiais pelo Governador e pelos cristãos, por ser agora o pró-Vigário, o representante do Papa. Em Cartum, nomeou o Padre Estanislau Carcereri a Vigário-Geral e responsável pela missão de Cartum. Em seguida partiu para El Obeid, aonde chegou no dia 19 de Junho de 1873. A missão, embora modesta, estava bem organizada pelos Padres que enviou anteriormente. Ele foi recebido com muitas festas. E agora instalado, partiu firme para o trabalho.

 

COMÉRCIO DE ESCRAVOS

O primeiro problema a ser enfrentado era o comércio de escravos, muito embora, oficialmente o problema não existisse, por que tinha sido proibido pelas autoridades. Mas mesmo assim, o tráfego existia e inclusive, algumas autoridades continuavam a realizar um intenso comércio de escravos para ganhar dinheiro.

Padre Daniel com energia começou a enfrentar o problema em El Obeid, primeiro atuando em cima dos cristãos que favoreciam o comércio negreiro, fornecendo fuzis, cartuchos, dinheiro, etc. Apoiado na sua autoridade, contra eles ameaçou severas punições eclesiásticas. E por outro lado, com inteligência e habilidade diplomática, também passou a agir junto aos funcionários do Governo, tornando-se amigo do Cônsul Austríaco. E através dele, estreitou o seu relacionamento de amizade com o Imperador da Áustria, o qual era amigo do Sultão da Turquia. Naquela época, o Sultão da Turquia era o Chefe Supremo do Egito e do Sudão. Então ele estava num excelente caminho. E mais: “O Imperador da Áustria Francisco José, conseguiu do Sultão da Turquia um documento ordenando que todos não só respeitassem a missão, mas a defendesse e a protegessem.”

Assim, fortalecido por aquelas amizades e o precioso documento, Comboni partiu firme para a reação, comunicando oficialmente ao Governador de Cartum e ao Governador do Kardofã: “Eu levarei para minha missão todos os escravos que forem encontrados dentro e fora da cidade e não os restituirei mais. A mesma coisa será feita com aqueles que chegarem à missão para denunciar maus tratos por parte de seus donos”.

A missão tornou-se um poderoso abrigo, um lugar de liberdade e Padre Daniel, em poucos meses, conseguiu libertar mais de 500 escravos. Comboni queria os negros livres, não aceitava os argumentos de que se tratava de uma raça inferior. Eles devem ser considerados o que são na verdade, filhos do mesmo DEUS, e, portanto irmãos dos brancos, dos vermelhos, dos amarelos, e de qualquer outra cor. E deverão ser perfeitamente livres como nós, para ser Batizado, constituírem Família, terem profissão e o trabalho para ganhar o pão de cada dia.

E Padre Daniel Comboni, com a imposição deste pensamento fez a missão crescer e se impor. No início de 1876, 4 famílias cristãs, formadas em El Obeid, com boa noção de agricultura, fizeram nascer uma Comunidade Cristã na Aldeia de Malbes, distante 8 horas de camelo de El Obeid.

 

MISSÃO EM GEBEL NUBA

Também, as notícias sobre a ação dos missionários de Comboni chegaram aos negros que viviam nos montes Gebel Nuba. Os escravos libertados pelos missionários combonianos ao voltarem para lá, estimularam os chefes das tribos a visitar Padre Daniel. Assim, certo dia chegou a El Obeid um dos maiores chefes tribais núbios. E ele gostou do que viu, ficou tão encantado com o trabalho dos missionários que desejou tê-los por perto. E assim foi providenciada a instalação de uma missão em Gebel Nuba. Padre Daniel designou Padre Estanislau Carcereri para dirigir a expedição que foi e visitou uma vasta região, e escolheu Delen, que distava 9 dias de viagem de El Obeid.

 

CALÚNIAS E CARISTIA

Mas a abertura do Canal de Suez, embora considerando os notáveis benefícios que proporcionou, também trouxe uma séria consequência, Principalmente para o Egito e o Sudão, com o abominável aumento do custo de vida, que causou bastante dificuldade aos missionários, porque as doações e os auxílios não estavam conseguindo cobrir a elevação dos preços.

E para agravar a situação, Padre Daniel Comboni sofreu uma perseguição sistemática, com cartas enviadas a Roma, lhe fazendo acusações inverídicas e que lhe causaram bastantes dificuldades. Ele teve que viajar a Roma para se defender e apresentar a verdade. Foi um período cruel e desgastante, que atravessou com muita tristeza e pesar. Mas na verdade, a sua melhor defesa foi a dos seus missionários na África, e a intervenção deles foi decisiva, oferecendo um claro e indiscutível testemunho de fidelidade, completamente favorável a lutadora e inquestionável pessoa do Padre Daniel Comboni.

 

É SAGRADO BISPO

Em Novembro de 1876, é publicada a decisão da Santa Sé inteiramente favorável a Comboni, que foi nomeado Bispo de todo o Vicariato da África Central. O comentário dele pelo fato de ter chegado a Roma como réu e deixado a cidade feito Bispo, realça uma grande realidade. Ele disse: “Todas as obras de salvação nascem e se fortalecem aos pés da Cruz, é uma realidade comprovada a 19 séculos de história. O que aconteceu comigo não foi diferente e se transforma num motivo a mais, para estimular a coragem de continuar a luta.”

A Sagração de Dom Camboni se realizou no dia 12 de Agosto de 1877, na Capela da Congregação pela Propagação da Fé, em Roma. No decreto do Sumo Pontífice de nomeação do Padre Daniel Comboni para Bispo Titular de Claudiópolis e Vigário da África Central, está escrito: “Você, tendo já vivido por muitos anos na África, deu máximos testemunhos de piedade, prudência, de boa vontade e de capacidade não comuns de promover e espalhar a mensagem cristã.”

Antes de voltar à África, ele foi recebido pelo Papa Pio IX, que lhe entregou a Cruz, o Báculo e o Anel de Bispo, dizendo-lhe: “Estas são coisas mais apropriadas para um Cardeal do que para um Bispo Missionário. Mas as dou a você com muito gosto.”

 

AS PRIMEIRAS PROFESSORAS AFRICANAS

Outra grande alegria teve Dom Comboni, ao levar na viagem de retorno a África, as 5 primeiras Madres da Nigrícia formadas no seu Instituto de Verona e mais 15 missionários. Chegaram ao Cairo, no mês de Dezembro de 1877, onde foi recebido com honras oficiais.

 

SECA E CHUVAS TORRENCIAIS

Acontece que neste ano de 1877, ocorreu uma seca desoladora que terrivelmente assolou o Egito e o Sudão, não chovendo durante mais de onze meses sucessivos, não havendo colheita e uma total escassez de alimentos. Em consequência os gêneros alimentícios ficaram tão caro e difícil, que os pobres chegaram a comer grama para matar a fome. As aldeias ficavam abandonadas, porque as pessoas se dispersavam em busca de água e comida. Morreu muita gente.

Depois da grande seca que durou mais de um ano, em Julho de 1878 desabou chuvas torrenciais, com tanta intensidade, que poças de água se acumulavam e apodreciam, dando origem as epidemias de tifo, de varíola e as violentas febres africanas. Em dois meses com muita chuva, morreram 2 Padres e 2 Irmãs. O Bispo Daniel estava triste e preocupado com aqueles acontecimentos, inclusive escreveu a Roma: “Minha maior aflição é constatar que as privações e as doenças, estão roubando a vida da maioria dos missionários e missionárias.”

Para atender as necessidades, o Bispo Comboni fazia de tudo: médico, enfermeiro e até coveiro, não somente dos missionários, mas também de todos aqueles que morriam aos pés da cruz.

 

 

 

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