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FINAL DA MISSÃO - MORTE

 

AVISO DIVINO

Não fazia muito tempo que ele estava em Milão. Certa madrugada, imerso na contemplação, recebeu de DEUS um aviso que morreria em breve. Sentiu uma imensa felicidade, mas não falou a ninguém. Pensou apenas, se DEUS permitisse, no dia em que estivesse em Roma, ele contaria o fato a algumas pessoas da sua consideração: Padre Vicente Bruno e outros mais íntimos.

Sim, e na verdade, DEUS quis. Naquele mesmo dia, o Padre Bernardino Rosignoli veio comunicá-lo, que o Padre Geral o queria em Roma. E pouco tempo depois, chegou à ordem oficial do Padre Claudio Acquaviva. Luiz ficou profundamente feliz e agradecido.

ORDEM DO SUPERIOR

Nos primeiros dias de Maio de 1590, por ordem do Padre Geral, viajou de Milão a Roma, com o Padre Mastrilli e diversas outras pessoas. A alegria de Luís por se encontrar entre os seus velhos Superiores foi igual à deles por revê-lo de volta. Entre os seus companheiros, Luís revelou mais do que nunca as suas qualidades e a alegria do seu coração. Era a bondade personificada, afável, paciente e obsequioso para com todos.

A PESTE ALASTROU VIOLENTAMENTE

No final de 1590 e no início de 1591, a peste espalhou terrivelmente na Europa, e justamente numa época de magras safras, em que as colheitas não prosperaram e os prejuízos foram muito grandes para as nações. Foram anos de muita tristeza, lágrimas e desolação. A peste chegou matar três Papas: Sixto V, Urbano VII e Gregório XVI.

As autoridades, civis e militares, unidas ao clero, fizerem de tudo para aliviar tão grande mal. Somente na cidade de Roma, estimou-se que mais de 60.000 pessoas perderam a vida. Os Jesuítas, como sempre, estavam na primeira linha de combate. Abriram um Hospital no palácio do Conde Petroni, e receberam todos os doentes, dando-lhes assistência material e espiritual. O Geral Padre Acquaviva, abastecia de alimentos mais de 300 pobres e, outros tantos eram cuidados e tratados no Noviciado de Santo André.

Luís diante de tão grande calamidade, não quis continuar só pedindo esmolas, ele também desejou cuidar pessoalmente dos empestados, tornando-se enfermeiro junto ao Hospital de São Sixto. Entretanto, a terrível onda de peste e a gravidade dos casos tratados naquele Hospital, levaram os Superiores a proibirem Luís de continuar se arriscando auxiliando lá, mas lhe permitiram ajudar no Hospital de Santa Maria da Consolação.

No dia 3 de Março de 1591, caminhava para o Hospital de Santa Maria, quando viu um pobre homem cair em plena calçada na rua, fulminado pelo fatal contágio. Luís se aproximou rapidamente, tomou-o nos braços e o conduziu ao Hospital, prestando-lhe os primeiros cuidados.

MORTE DE LUÍS

Com alegria e despreocupação como se fosse uma criança aprendendo a dar os primeiros passos, marchou de encontro à morte. Ao retornar a Casa, já estava contaminado. Depois de sete dias o seu estado agravou. Todos ficaram preocupados e ministraram-lhe um eficiente tratamento. Deu resultado em parte, por que ainda não havia chegado há sua hora.

E assim, as noticias das melhoras do Luís deixou os seus familiares mais alegres e cheios de esperanças. Todavia, na continuidade dos dias, a moléstia se complicou ainda mais, atingiu os pulmões gerando a tuberculose, isto acompanhado de uma febre lenta, que voltou manhosa e renitente. E desse modo, o mal foi progredindo inexoravelmente.

A um de seus colegas que foi visitá-lo declarou:

- “Não sabeis a boa notícia que recebi, de que vou morrer dentro de oito dias. Por favor. Ajude-me a recitar o Te Deum, para agradecer ao SENHOR este favor que ELE me faz”.

A seguir, procedeu às últimas despedidas.

No dia 20 de Junho de 1591 (Oitava do Corpo de DEUS), o enfermeiro lhe falou: “Irmão Luís, eis que estamos aqui vivos e não mortos, como dizíeis vós”.

- “Contudo, vou morrer hoje”– confirmou o Santo.

Também outro Padre, visitando-o, disse-lhe: “Irmão Luís, me haveis dito que ias morrer dentro desta Oitava. Eis, porém, que já estamos no último dia dela, e até me parece que estais bem melhor, e inclusive fazendo-nos pensar que é possível viver mais ainda”...

Luis apenas sorriu e respondeu: “O dia ainda não terminou”.

O Sumo Pontífice Papa Gregório XIV, informado pelos Cardeais parentes do Luís, sobre o estado de saúde dele, bem como de sua predição de que morreria naquele dia, enviou-lhe a benção pontificial com indulgência plenária. A tarde recebeu o Santo Viático, todos choravam e rezavam. Começaram as orações para encomendar a sua alma. Luís foi respondendo tudo com voz clara e distinta. E a seguir foi rezada a oração dos agonizantes. Colocaram uma vela acesa na sua mão que ele segurou com força, por que já neste momento não conseguia mais acompanhar as orações, mantinha o olhar fixo no crucifixo e o nome de JESUS ficou-lhe a meio entre os lábios, enquanto sua alma partiu para a eternidade. Faltavam poucos minutos para as 23 horas. O jovem Santo morreu com 23 anos, 3 meses e 11 dias de idade.

NA GLÓRIA DE DEUS

Muitos milagres aconteceram pela intercessão de SÃO LUIZ GONZAGA. Muitas pessoas, em todas as partes suplicaram a intercessão dele, para que conseguisse de NOSSO SENHOR, a misericórdia e as graças Divinas, em benefício das suas necessidades.

A 12 de Maio de 1604, o Sínodo de Mântua, seguindo as normas do Direito Canônico, proclamou Luís “Beato”, sendo Bréscia, uma das primeiras Dioceses a venerá-lo sob esse título. No dia 28 de Julho, do mesmo ano, Dona Marta, a mãe do Luís, teve o singular privilégio de assistir na Igreja da Companhia de Jesus em Castiglione, a primeira Santa Missa cantada em honra do seu filho. Sua festa passou a ser celebrada, todos os anos, no dia 21 de Junho. Em 1608, a Sagrada Congregação, declarou que o Beato Luís era digno de ser Canonizado, e o Sumo Pontífice Papa Paulo V, aprovou o culto público, concedendo a celebração de Missas e Ofício em todos os domínios dos Gonzaga, bem como nas Igrejas da Companhia de Jesus, em Roma. Na continuidade e conclusão do processo canônico, O Papa Bento XIII o proclamou “Santo” no dia 31 de Dezembro de 1720.

 

 

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