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A Eucaristia é o centro da fé que congrega os cristãos do mundo inteiro, em face da realidade que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO está presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Foi a maneira sensível escolhida pelo SENHOR para permanecer junto de todos aqueles que O amam e necessitam de seu Divino auxílio.

Entretanto ao longo da História do Cristianismo, algumas pessoas colocam em dúvida esta verdade, argumentando que a Hóstia é um "Símbolo" da presença de JESUS e que a Santa Missa, não é o memorial da Paixão e do Sacrifício do FILHO DE DEUS, mas simplesmente a "lembrança da Última Ceia" realizada no Cenáculo, em Jerusalém, pelo SENHOR com os Apóstolos. E nesta mesma linha de descrença, alguns chegam a afirmar, que a presença física de CRISTO na Hóstia e no Vinho Consagrados não existe e não é verídica!

Contudo, a Instituição da Eucaristia não é nenhuma fantasia, não foi inventada pela Igreja Católica Apostólica Romana e também "não é uma representação" do DEUS Vivo, mas "a Presença Real e Verdadeira" do SENHOR no meio do povo. No meio desta mesma humanidade que ELE criou, guia, sustenta, inspira e protege ao curso da existência. ELE quer que cada pessoa sinta o prazer de viver e tenha condições de cumprir com mais empenho, dignidade e júbilo a missão existencial, a fim de santificar a sua vida e construir na eternidade os alicerces da morada definitiva. Estes são os principais motivos porque JESUS decidiu permanecer junto de nós.

Dessa forma, encontrarão aqui as citações da Sagrada Escritura que preanunciaram a criação do Divino Sacramento e os versículos com as palavras do SENHOR instituindo a Eucaristia. Encontrarão também, uma substanciosa argumentação evidenciando a existência do "fenômeno sobrenatural da Transubstanciação" que acontece durante a Santa Missa, sob a ação do ESPÍRITO SANTO. No momento em que o sacerdote celebrante reza as orações da Consagração o Admirável e Santo PARÁCLITO transforma as espécies de pão e vinho, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade do SENHOR JESUS, embora sejam conservadas as aparências de pão e vinho. Esta realidade é autenticada por uma quantidade notável de manifestações sobrenaturais, nas quais o SENHOR prova de maneira impressionante e encantadora, a sua Divina Presença na Sagrada Comunhão.

Por isso mesmo, esta apresentação além de ser um precioso e inigualável testemunho para aqueles que são fieis, representa, sobretudo, um sério alerta aos que estão distantes que não acreditam na Sagrada Eucaristia e no valor da Santa Missa. Isto porque, diante da verdade que o CRIADOR mostra a humanidade através dos Milagres Eucarísticos, os argumentos contrários soçobram sem qualquer consistência e por si só caem no ridículo.

Assim sendo, o atencioso acompanhamento dos diversos textos e dos fatos aqui descritos se torna instrumento de aprimoramento espiritual e catequese, útil a todas as pessoas porque irá estimulá-las a manifestarem sua amizade ao SENHOR e vão motivá-las a amá-LO muito mais.

 

 

FATOS QUE ANTECEDERAM A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

O primeiro milagre público do SENHOR foi em Cana da Galiléia, a pedido de Sua MÃE, transformando água em vinho, impressionando os Discípulos pela grandeza do poder Divino, conforme está no Evangelho escrito por São João. (Jo 2,2-11) Esta manifestação, realça de maneira admirável e inquestionável, o poder de intercessão da MÃE de JESUS.

Da mesma forma, o SENHOR realizou o magnífico e admirável Milagre da Multiplicação dos Pães, que foi descrito e realçado pelos quatro evangelistas: São Mateus (Mt 14,16-21), (Mt 15,32-38), por São Marcos (Mc 6,35-44), São Lucas (Lc 9,13-17) e por São João Evangelista (Jo 6,1-13). Nele, NOSSO SENHOR propõe a idéia, de que a multiplicação abundante do pão para saciar uma multidão faminta, faz uma concreta alusão e prefigura na mente da humanidade, a Sagrada Eucaristia, que é o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, para a vida do mundo. Da mesma maneira como misteriosamente multiplicou os pães para saciar a "fome material" do povo, ELE, o FILHO DE DEUS, se multiplica diariamente em milhares de partículas Consagradas em todas as Santas Missas celebradas no mundo, para saciar a "fome espiritual" de todas as gerações. JESUS se dá como alimento para o espírito, Sacramento de Vida e Amor, para todos que querem a sua Amizade, o seu Carinho, seu Auxílio, Proteção e a sua Adorável companhia, porque a Sagrada Eucaristia é penhor de Vida Eterna.

Entretanto, JESUS quis primeiro percorrer um caminho cauteloso e esclarecedor, antes de Instituir a Sagrada Eucaristia, porque conhecia os costumes e a tradição judaica, sabia o tipo e a intensidade da resistência que os judeus iam colocar para aceitar a sua Divina Doutrina. No Novo Testamento, Capítulo 6 do livro de São João nós podemos apreciar em plenitude a catequese do SENHOR e os obstáculos que ELE encontrou entre os Discípulos, homens simples e ignorantes, que não conseguiam compreender a essência e o significado de Suas Palavras. ELE dizia:

"Trabalhai, não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, alimento que o FILHO do Homem vos dará, pois DEUS, o PAI, O marcou com um selo". (Jo 6,27)

Quando os Discípulos perguntaram, onde está a comida eterna? JESUS lhes respondeu:

"EU sou o Pão da Vida. Quem vem a MIM, nunca mais terá fome e o que crê em MIM nunca mais terá sede".(Jo 6,35)

Ouvindo estas palavras, alguns daqueles que O seguiam começaram a murmurar, dizendo que aquilo não era possível porque ELE era o Filho de José o Carpinteiro, que todos conheciam, então, como poderia ser o Pão descido do Céu, o Pão da Vida?

JESUS vendo a descrença daqueles homens argumentou:

"EU sou o Pão da Vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este Pão (ELE, JESUS) é o que desce do Céu para que não pereça quem dele comer" (Jo 6,48-50)

Era necessário insistir e continuar com sua autêntica argumentação, ELE disse:

"EU sou o Pão Vivo descido do Céu. Quem comer deste Pão viverá eternamente. O Pão que EU darei é a Minha Carne para a vida do mundo". (Jo 6,51)

Este comentário causou ainda mais consternação entre os Discípulos, porque o SENHOR falava objetivamente, sem evasivas e sem rodeios, da realidade que eles precisavam compreender. Todos estavam convidados à comer a Carne DELE. Mas este era um ato inconcebível na mente daquela época e principalmente inaceitável no raciocínio dos judeus. Mas JESUS falava sério de um arcano segredo que não lhes tinha sido revelado e por isso, enfatizou o significado das palavras que acabara de dizer:

"Em verdade, em verdade, vos digo: senão comerdes a Carne do FILHO do Homem e não beberdes de seu Sangue, não terá a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)

Então compreendam, JESUS não estava estabelecendo símbolos, não estava falando de maneira comparativa. Falava DELE Mesmo, de Sua Carne e do Seu Sangue que seria dado para a vida do mundo. Eles estavam numa Sinagoga em Cafarnaum, e muitos de seus Discípulos, ouvindo aquelas palavras, disseram:

"Esta palavra é dura! Quem pode escutá-la?" Ficaram desanimados e sem coragem de prosseguirem na missão.

ELE ainda disse:

"O espírito é que vivifica a carne para nada serve. As palavras que vos disse são espírito e vida". (Jo 6,63)

NOSSO SENHOR sabia, desde o princípio, o forte impacto que iam causar as suas palavras e também esperava a reação dos Discípulos que não acreditavam. E na verdade, muitos deles logo se rebelaram, voltaram atrás e abandonaram JESUS. ELE observando que apenas os doze Apóstolos permaneceram lhes disse:

"Vós também não quereis partir?"(Jo 6,67)

Simão Pedro tomando a palavra em nome dos companheiros, falou:

"SENHOR, a quem iremos? Tens palavras de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que é o Santo de DEUS".(Jo 6,68-69)

A confissão de São Pedro foi autêntica e maravilhosa, porque sem entender o mistério Divino, aceitou as palavras do SENHOR, convencido de que elas eram a expressão da verdade.

JESUS com paciência e objetividade ia catequizando o coração daqueles que escolhera para testemunhas de sua Ressurreição e serem os propagadores do cristianismo, dizendo aos Discípulos que a Doutrina que ensinava não era sua, mas Daquele que O enviou, e eles acreditaram NELE.

Procedendo assim, o SENHOR heroicamente seguiu com Sua Divina Missão a fim de resgatar e redimir a humanidade de todos os tempos, em obediência a Vontade do PAI ETERNO, além de nos oferecer um testemunho de dimensões infinitas, da grandeza do Amor de DEUS por todos nós.

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