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CONGREGAÇÃO DA PAIXÃO

 

MORTE DO PADRE JOÃO BATISTA

Ele sempre foi um homem trabalhador, cumpridor com exatidão de todas as tarefas das missões. Era o braço direito de Paulo. No princípio de Agosto de 1765, depois de uma palestra de formação e instrução de jovens em Vetralla, no Mosteiro do Santo Anjo que dirigia, sentiu-se mal e teve febre a noite. Não deu importância e nos dias seguintes continuou o seu trabalho como se a saúde estivesse normal. A febre aumentou e o levou à cama. Paulo foi avisado e veio visitá-lo. Rezaram juntos e decidiram chamar o médico. Ele o consultou e recomendou alguns remédios, que não fizeram efeito. Os amigos entristeciam e comentavam a infelicidade que o envolvia. Ele dizia com convicção: "Se nosso tempo chegou, vamos morrer com dignidade e coragem"

Paulo o visitava diariamente e percebendo que o irmão se aproximava do final da sua existência lhe disse: "Lembre-se de mim quando estiver junto de DEUS". João com um sorriso de eterna amizade confirmou: "Eu me lembrarei sempre de você".

Recebeu os últimos Sacramentos e a Comunidade dos Pobres de JESUS, reunida ao redor do seu leito, rezaram as orações fúnebres. João Batista apenas mexia os lábios acompanhando as preces. Assim que terminaram, Paulo sentou-se na cama e tomou-o nos braços. Ele inclinou a cabeça no ombro do irmão e partiu para junto de DEUS. Era o entardecer do dia 30 de Agosto de 1765.

 

O BREVE E A BULA DEFINITIVA

No dia 2 de Fevereiro de 1769 morreu o Papa Clemente XIII que era um grande amigo de Paulo. E como sempre acontece, a eleição do Novo Papa agitou Roma e o Vaticano, os Cardeais se apressavam a se reunirem a fim de eleger o sucessor. Nos muitos membros da Congregação da Paixão havia certo receio de que fosse eleito um Pontífice que não simpatizasse com os Passionistas. Padre Paulo, entretanto, os tranquilizou, por que por inspiração Divina ele já conhecia quem seria o novo Papa. Aos 19 de Março de 1769, o Cardeal Ganganelli foi eleito o novo Sumo Pontífice, e assumiu o nome de Papa Clemente XIV. Ele era um grande amigo e admirador de Paulo, que protegeu em todos os momentos o Instituto da Paixão.

Nos dias que se seguiram, Paulo foi ao encontro do novo Papa, sendo recebido alegremente com um grande abraço. Depois de prolongado colóquio, o servo de DEUS suplicou ao Papa Clemente XIV se dignasse aprovar a Congregação. Anteriormente o Instituto tinha sido aprovado com ressalvas, porque ainda não possuía o número mínimo de Casas na Congregação exigido pela Santa Sé. Mas agora possuindo 12 Mosteiros, o Papa lhe disse que faria isto com a maior satisfação.

Finalmente os documentos: o Breve com a data de 15 de Novembro de 1769, confirmando as Regras, e a Bula com data do dia seguinte, aprovando solenemente o Instituto, foi entregue a Paulo, e sem dúvida, foi uma grande festa na Congregação.

 

FUNDAÇÃO DAS RELIGIOSAS

Há longo tempo Padre Paulo imaginava fundar o Instituto da Paixão das mulheres, e inclusive vinha escrevendo e estabelecendo normas para o funcionamento do mesmo. No dia primeiro de Julho de 1770, em Roma, entregou ao Sumo Pontífice as Regras para a Ordem Passionista Feminina. O Papa sempre amigo e atencioso entregou o projeto a um Cardeal doutor de rara prudência e de muito saber, para apreciá-la e estudá-la.

Enquanto isto, mesmo não estando muito bem de saúde, Paulo realizou diversas providências necessárias a Fundação do Mosteiro Feminino em Corneto, próximo a Roma. O senhor Domingues Constantini que o conhecia, conversaram sobre o assunto, e ele revelou a Paulo, que assumiria com prazer todas as despesas nas construções do novo Retiro (Mosteiro e Igreja) e que sua irmã era Abadessa no Convento Beneditino de Santa Luzia, ali mesmo em Corneto, mas que se transferiria para o Instituto Feminino da Paixão se fosse do interesse de Paulo. Ajustadas e saneadas todas as dificuldades, as obras começaram e evoluíram com muita rapidez.

Enquanto era construído o novo Mosteiro, Padre Paulo na solidão do Mosteiro do Santo Anjo, em Vetralla, compunha e definia as Regras das suas futuras filhas em JESUS CRUCIFICADO, introduzindo os itens sugeridos pelo Papa. O documento foi entregue ao Papa, que o enviou ao Padre que revisava e estudava as Regras.

No dia 23 de Setembro de 1770, o Papa recebeu das mãos do Padre Pastrovich, sábio e piedoso sacerdote, consultor do Santo Ofício, e mais tarde Bispo de Viterbo, as Regras da Congregação Feminina devidamente estudada, e as enviou ao Padre Paulo, aprovadas por um “Rescrito” com força de Breve. Monsenhor Zelada foi o portador do Documento, entregando-o ao fundador da Congregação na residência do Santo Crucifixo, em Roma, onde Paulo provisoriamente se encontrava para tratamento da sua saúde.

O Sumo Pontífice emitiu outro “Rescrito” , permitindo a Irmã Maria Crucifissa Constantini, passar da Ordem de São Bento para a Congregação da Santa Cruz e Paixão de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Assim a Irmã Maria Crucifissa tinha a missão de ajudar o Novo Mosteiro do Padre Paulo.

A inauguração oficial do Novo Mosteiro aconteceu no dia 3 de Maio de 1771 e não podendo comparecer, por motivo de doença, Padre Paulo enviou o Padre João Maria de Santo Inácio, para representá-lo. No dia 20 de Maio de 1772, as onze religiosas emitiram os santos votos diante do Bispo Dom Banditi. E seguindo as Regras da Nova Congregação da Paixão, foi realizada a eleição com a competente votação, sendo a Irmã Maria Crucifissa eleita por unanimidade pelas Monjas, como Superiora do Convento Feminino da Paixão.

 

CASA E IGREJA EM ROMA

Durante o ano de 1773, a doença de Paulo agravou e ele permanecia deitado na Residência do Santo Crucifixo. Às vezes acontecia uma melhora, e então, com dificuldade conseguia celebrar uma Santa Missa.

Finalmente tendo-se curado da doença que o prendeu ao leito por mais de dois anos, Padre Paulo esteve com o Sumo Pontífice diversas vezes para “matar as saudades”. O Papa se alegrou muito com a cura dele. E como havia prometido, doou ao Padre Paulo e a Congregação Passionista, o Convento e a Basílica dos Santos João e Paulo, próximo ao Coliseu de Roma. Foi uma alegria muito grande para ele, pois possuir uma Casa em Roma era um antigo desejo. No dia 6 de Dezembro de 1773, ainda meio perrengue com algo remanescente da doença e com os incômodos da própria velhice, fez a mudança jubilosamente, e como permanente agradecimento, procurou celebrar todos os dias na Basílica dos Santos João e Paulo, que agora pertencia a sua Congregação. Os Santos João e Paulo foram mártires, eram dois irmãos oficiais da corte de Constância, filha do Grande Constantino.

 

MORTE DO PAPA CLEMENTE XIV

Na verdade ele já estava em permanente tratamento e o seu organismo não resistiu mais. Faleceu no dia 22 de Setembro de 1774. Para Paulo foi uma imensa perda muito sentida, pois tinha uma profunda amizade por ele. Todavia, o santo de DEUS, tinha uma linda convicção, por que o ESPÍRITO SANTO havia soprado em seu coração algo maravilhoso sobre o seu amigo Pontífice. O Papa Clemente XIV já estava no Paraíso Divino ocupando o seu lugar reservado por DEUS.

 

VIGOR JUVENIL – REELEIÇÃO

Com mais de oitenta anos de idade, Padre Paulo continuava a frente da Congregação da Paixão. Às vezes não podendo andar e nem subir escadas, era auxiliado pelos seus assessores, mas sua inteligência continuava viva e brilhante. Por isso, no Capitulo da Comunidade, onde se reuniram todos os membros, inclusive os chefes e superiores dos diversos Mosteiros da Ordem, que participaram da votação, e ele foi reeleito por unanimidade, embora não quisesse concorrer ao cargo e justificasse uma série de argumentos para não aceitar. Mas, todos os membros unânimes, fizeram constar em ata, que ele continuaria como Superior até a sua morte.

Como primeira providência, Paulo propôs a “revisão das Regras” , com o objetivo de melhorar o seu conteúdo, tornando alguns itens atualizados e mais funcionais.

As Regras modificadas foram apresentadas ao Sumo Pontífice, Papa Pio VI, que após um maduro exame dos Cardeais Delle Lanze e Zelada, assinou e publicou uma Bula na qual constava a aprovação dele, e as aprovações anteriores do Papa Bento XIV e Clemente XIV, confirmando integralmente a Regra com as benéficas alterações. A preciosa Bula tem data de 15 de Setembro de 1775.

 

RETRATO FIEL DE PAULO

“Normalmente mantinha a fisionomia séria, tinha o porte esbelto de compleição robusta, inspirava confiança assim como incutia respeito, mas era sempre amável e com apurada educação. Sua inteligência era lúcida e profunda, com uma memória fiel. Sabia escolher e orientar os caminhos de um trabalho ou de uma conversa e, tinha uma vontade resoluta, perseverante e um coração terno, sincero e generoso”. Estas palavras representam o pensamento dos Passionistas que permaneceram no Retiro da Apresentação, no Monte Argentário.

Sua maior devoção era a Paixão de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, e na sequência das suas devoções, logo a seguir vinha NOSSA SENHORA DAS DORES, que ele fazia questão de propagar com o mesmo zelo. Assim, divulgava a Paixão do FILHO e as Dores da MÃE. Padre Paulo sempre dizia: “Se vós dirigis a JESUS CRUCIFICADO, encontrareis MARIA, pois onde está a DIVINA MÃE, lá estará o FILHO”. E dizia mais o santo homem: “É na Paixão de NOSSO SENHOR que a alma se enriquece, colhendo as preciosissimas pérolas das virtudes de JESUS e MARIA”.

Já no final da sua vida podia apreciar o trabalho de seus 12 Retiros (Mosteiros) Religiosos e o Convento das Filhas da Paixão, atestando inquestionavelmente a sua luta brilhante e a grandeza dos seus sacrifícios, sobretudo, da sua ilimitada confiança no DEUS DA VIDA.

 

BONDADE E CARINHO DIVINO

Paulo foi agraciado diversas vezes, com as santíssimas visitas da VIRGEM MARIA e de JESUS. Na sua simplicidade e modéstia, se considerava um grande pecador e pedia a DEUS que salvasse a sua alma.

Certa vez o MENINO JESUS circundado por resplandecente luz lhe apareceu. Ele prostrou-se por terra e adorou o MENINO-DEUS, pedindo-lhe a bênção e lhe dizendo entre lágrimas: “Ó bondade, ó amor infinito do eterno FILHO DE DEUS, que se dignou visitar este miserável vermezinho da terra. Peço-vos perdão, meu JESUS, por minhas inúmeras faltas, ingratidões e irreverências, cometidas em tantos anos de pregação, de administração e recepção dos Sacramentos”...

O MENINO-JESUS respondeu:

- “Foi tudo bem e conforme a Minha Vontade”...

E como prova de que tudo tinha corrido corretamente, lançou-se nos braços de Paulo, acariciando sua face com SUAS SANTAS E DELICADAS MÃOS. Paulo aconchegou-o ao seu coração, abrasado de amor, banhando-o de lágrimas e suplicando a salvação da sua alma. Então, o DIVINO-MENINO, apertando-o com mais força, disse:

- “A Salvação da tua alma é tão certa como é certo que ME tens em teus braços”. E sorrindo, desapareceu o MENINO-JESUS, deixando a alma do Santo inebriada de celestial ternura.

 

MISSÃO CUMPRIDA

Quando faltaram as forças ao servo de DEUS para celebrar o Santo Sacrifício, um sacerdote de voz clara e forte celebrava num quarto ao lado, administrando-lhe diariamente a Sagrada Comunhão. O momento da sua partida para a eternidade se aproximava, e ele fazia questão, mesmo nos últimos momentos, de agradecer a bondade Divina ao longo da sua vida, assim como a maravilhosa proteção da SANTA MÃE DE DEUS.

Padre Paulo faleceu em Roma, no seu Mosteiro, no dia 18 de Outubro de 1775, com 81 anos de idade. A notícia do falecimento invadiu todos os recantos da cidade, que se comoveu e se agitou em homenagens ao Santo. Todos queriam vê-lo. Muita gente se dirigiu a Basílica dos Santos João e Paulo para contemplar os sagrados despojos. Um piedoso sacerdote ao contemplá-lo e lhe beijar a mão, sentiu um perfume misterioso exalar do corpo de Paulo. Perguntou se o corpo foi espargido com algum perfume ou foi embalsamado? Não, não tinha sido. A jovem Gertrudes Marini tinha um tumor maligno no rosto há três meses e já estava desenganada pelos médicos. Levada pelos seus pais, com muita dificuldade conseguiu se aproximar do corpo de Paulo, e apenas tocou-o, ficou totalmente curada. As pessoas próximas admiradas com o fato exclamaram: “Milagre! Milagre!”

E como estas, muitas ocorrências extraordinárias aconteceram pela bondade infinita do SENHOR DEUS, que quis glorificar o seu fiel e carinhoso filho, prestigiando a sua intercessão.

 

BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO

Em Setembro de 1784, o Papa Pio VI deu ao servo de DEUS o titulo de “VENERÁVEL”.

Em 18 de Fevereiro de 1821, o Papa Pio VII proclamou a “Heroicidade das Virtudes” de Paulo. E pela Sagrada Congregação dos Ritos, para a “BEATIFICAÇÃO” foi apresentado dois milagres. Concluído o processo, o Papa Pio IX incluiu o PADRE PAULO DA CRUZ no Catálogo dos “Bem-Aventurados” no dia 1º de Maio de 1853.

Para a Canonização o processo também seguiu o ritmo normal, tendo sido relacionado quase uma centena de milagres e casos extraordinários, dos quais foi escolhido dois. Realizadas as pesquisas e comprovações, o relatório foi aprovado pelo Sumo Pontífice Pio IX, sendo Paulo “CANONIZADO” no dia 29 de Junho de 1867, numa bonita celebração eucarística, na Basílica de São Pedro no Vaticano, com grande multidão que acompanhou a celebração e todas as homenagens. Por fim, o Papa Pio IX marcou no calendário a data da Festa de São Paulo da Cruz, no dia 28 de Abril de cada ano.

 

DOIS MILAGRES

Relatamos a seguir dois dos quatro milagres utilizados para a Beatificação e Canonização do Padre Paulo da Cruz.

Francisco Maria Giorgi, de Fondi, sofria de frequentes vômitos e prolongadas sincopes, provenientes de aneurisma (dilatação da parede do coração) desde criança. Com a idade de 9 anos foi acometido de tifo. Os médicos desenganaram o menino. Os pais, conformados com a Vontade de DEUS, já pensavam nos funerais. De repente, o pai se lembrou que guardava um pequeno pedaço da roupa do Padre Paulo da Cruz. Falou com a esposa, e colocaram o fragmento de pano dentro de um copo com água e também, colocaram a imagem do Padre junto ao copo. De joelhos rezaram suplicando ao Padre Paulo que conseguisse de DEUS a cura do filho. Assim que concluíram a oração, o pai levou aquele copo com água para a criança beber. O menino com muito esforço conseguiu beber algumas gotas. Imediatamente abriu os olhos e chamou pela mãe, que ainda na sala permanecia chorando de joelhos diante do retrato do Padre Paulo. Ela correu para junto do filho, abraçando-o e lhe perguntou o que desejava? A criança disse:

- “Mamãe, Francisco quer levantar e comer”...

A mãe e o pai se olharam, e como permaneciam em dúvida, a criança insistiu:

- “Mamãe, estou com fome!”

A mãe e o pai felizes com o acontecimento, mas ainda com dúvidas, trouxeram-lhe o alimento. O menino com fome saboreou tudo, virou para o canto e dormiu tranquilamente toda a noite.

Enquanto a criança dormia, o pai que era médico operador (cirurgião), observando o seu filho, percebeu que o tifo não existia, mas, a mãe colocando a mão sobre o coração da criança percebeu que ainda existiam aquelas violentas palpitações, indicando a presença do aneurisma no coração. Imediatamente e com muita fé, o casal se ajoelhou na sala diante do quadro do Padre Paulo que estava na mesa e suplicaram:

- “Padre, já que obtiveste do SENHOR a graça de fazê-lo retornar à vida, nós te suplicamos que também conseguisses de DEUS para nós a graça de livrá-lo deste mal”.

Depois da oração, o casal foi para o quarto dormir.

No dia seguinte, pela manhã, a mãe e o esposo se aproximaram do menino para examiná-lo. O aneurisma tinha desaparecido. A cura foi total! Aconteceu um grande milagre!

 

 

O segundo milagre utilizado pela Santa Sé também foi admirável e portentoso.

A jovem Maria Rollo, de humilde família de Roccasecca, pequena aldeia do reino de Nápoles, há muito tempo sentia agudíssima dor no peito. E por um sentimento de pudor ou ignorância, não quis nem revelar a sua mãe. No mês de Julho de 1844, não suportando mais a veemência das dores, confessou com um sacerdote na Igreja e lhe contou o fato. O Padre animou-a sofrer com resignação por amor a NOSSO SENHOR CRUCIFICADO, mas, ao mesmo tempo aconselhou-a contar a sua mãe e recorrer aos médicos para conhecer a causa. Sua aflição foi imensa ao concluir os exames, os médicos lhe disseram que o seu mal era um “Cirro” (câncer com abundante tecido fibroso), e que não se submetendo a um tratamento imediatamente, teria que ser operada ou morreria de câncer. Sendo pobre, a situação tornou-se crítica, por que não tinha condições de fazer o tratamento e muito menos de ser operada.

Ela então tentou aplicar sobre a parte enferma um fragmento de uma veste do Padre Paulo, suplicando a sua cura. Entretanto, o mal progrediu. Provavelmente ela não fez como devia fazer. E por isso mesmo, cheia de fé, num sábado se arrastou como pode até a Igreja para adorar o SANTÍSSIMO SACRAMENTO exposto. Ali rezou fervorosamente suplicando a intercessão do Padre Paulo junto a DEUS, pedindo a graça da cura daquele terrível mal. Enquanto pedia, abrasou-lhe extraordinariamente o peito chegando a lhe faltar as forças, imaginando que sua hora havia chegado. Chorando aquela imensa dor e olhando firme para JESUS na Hóstia Sagrada, assim permaneceu, enquanto as lágrimas molhavam o seu rosto. De repente, sentiu um forte ânimo interior, balançou o corpo e sentiu firmeza, reanimou-se, completou as suas orações de agradecimento e voltou para casa. Caminhando percebeu que definitivamente estava curada. Mas esperou chegar o dia seguinte para ter plena certeza e contar as suas amigas. Foi uma alegria imensa. Em companhia da mãe e das amigas agradeceu penhoradamente ao Padre Paulo que intercedeu junto a JESUS, alcançando do SENHOR aquele extraordinário milagre para ela. E por isso também, com muito respeito e muito amor, com as lágrimas escorrendo pela face, diante do SANTÍSSIMO SACRAMENTO, agradeceu a NOSSO SENHOR o misericordioso milagre.

Desde então, com perfeita saúde, Maria Rollo seguiu o seu trabalho, contraiu matrimônio e amamentou vários filhos.

 

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